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Gomes 🎭

Claro que eu num ia deixar a Rebeca sair sozinha e acabei aproveitando pra ir junto, antes eu tinha passado na boca porque os menor tava apertando minha mente, dizendo pra caralho que sabiam quem tinha matado a Priscila, fui lá todo debochado dos moleques, mas no final, eles pareciam certos.

Por minha causa o Paulo foi arrastado pro tribunal do tráfico e morreu, eu estava presente e vi, por minha causa, o Fael morreu, morto por mim. Ou seja, matei pai e filho de qualquer forma, mas só esqueci de matar a herdeira pra ficar em paz.

Eu nem lembrava da filha do Paulo, a garota vivia nas escondidas e não botava a cara pra quase nada, como eu não tinha muita aliança com o morro do pai dela, eu nem sabia direito quem era, só sabia que a nega de garantia em matar fácil e ela gostava pra caralho de matar mulher e criança.

Tanto que o vulgo dela era mocinha, geral sabia que ela tinha maior prazer em fazer isso, altos cara chamam ela pra ela torturar mulher e ela faz com maior prazer.

Então tudo foi meio que se encaixando, ela matar a Priscila como mãe da filha Fael que além de tudo, era uma pessoa próxima à mim, porque qualquer um sabia da minha ligação com a Larissa, ou seja, claro que eu ia ter simpatia pela mãe dela.

Mandar bilhete falando que ia ter uma próxima, sendo que ela poderia muito bem marcar guerra comigo só me fez ter a certeza que era a mocinha por trás disso. Ela gostava de joguinho pra caralho, adorava brincar e fazer as pessoas sofrerem, morrer de dor e nem era a física.

Rebeca: O que você achou dessa? - Escutei a voz de calma dela, me mostrando um conjuntinho vermelho pra Larissa e eu balancei a cabeça.- Esse aqui pro dia do mêsversario?

Gomes: Como tu sabe que ela vai gostar? - Ela me olhou revirando os olhos e sorriu.- Procura um bagulho do flamengo pra gata pô, quarta ela vai assistir o jogo comigo.

Rebeca: Ali tem uma sessão só de coisa de futebol, vai lá.- Falou apontando e eu olhei de lado.

Gomes: Termina de olhar aí e a gente vai ver juntos.- Ela parou de olhar as coisas, me encarando.

Rebeca: Você tá muito grudinho, não saiu nem do lado pra fumar como sempre, o que tá rolando? - Levantei a sobrancelha.

Gomes: Esqueceu que fora do morro tu não tá tão segura assim? - Ela me olhou como se lembrasse de algo e eu neguei com a cabeça.- Tu acha que eu vou da chance de arrastar minha preta pra longe de mim?

Rebeca: Tinha me esquecido disso, tô sentindo uma paz enorme no coração.- Eu sorri de lado.- Por isso cê veio né, me liguei no milagre.

Gomes: Ô pô, para de ser bocuda. Sempre que posso saio contigo, feia.- Ela riu e eu beijei a sua bochecha.

Fiquei procurando as coisas com a Rebeca até sentir alguém me encarando, olhei de lado vendo que tinha um policial na parte de fora da loja, conversando com o segurança da loja, me encarando sem nem piscar. Passei a mão na cintura sentindo a peça e puxei a Rebeca devagarinho pro lado, ela me olhou sem entender e eu olhei pros lados, me ajeitando.

Gomes: Quando eu atirar, tu corre. Corre em direção a moto, não importa se eu tô contigo, só quero tu correndo, entendeu? - Falei baixo, vendo ela olhar pra frente.

Rebeca: Eu tenho respiração curta, eu vou morrer, consigo correr não.- Eu fui rir mas só escutei o policial se aproximando.

Saquei a arma atirando no peito dele na hora, Rebeca saiu na frente correndo e eu fui indo atrás, vi o segurança sacando a arma e mirando nela, atirei nele também e sai igual maluco tentando não perder a Rebeca de vista e correndo pra não chegar mais b.o

Nossa ambiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora