Capítulo 11: We Can Hurt Together

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Domingo, 01 de Março de 2020

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Domingo, 01 de Março de 2020

   Domingo, dependendo da forma que você acorda, pode ser um dia bem cinza, ainda que o sol brilhe intensamente lá fora.

   Já passava de meio-dia quando Kensei se levantou, com a maior dor de cabeça de todos os tempos. A ressaca era tão palpável, que parecia ter vida própria — como se estivesse deitada ao seu lado, na estreita cama de solteiro — martelando seu crânio.

   Ficou encarando o teto enquanto tentava se acostumar com a claridade do quarto, e quando finalmente conseguiu erguer seu tronco, deparou-se com um envelope endereçado a si, o qual ele havia recebido na sexta-feira, porém não teve coragem de abrir até aquele momento.

   O envelope parecia inocente, repousando em sua escrivaninha ao lado da cama, junto de seus livros de matemática, apostilas, e um monte de outras pequenas bagunças de um doutorando.

   Mas, o nome do remetente era tão nocivo quanto um revolver calibre 38, e Kensei não tinha conseguido criar coragem para ler — o que quer que fosse — o que sua mãe havia escrito, após longos dezessete anos sem mandar notícias.

   Na sexta, a desculpa foi aproveitar o churrasco e curtir com os amigos que haviam retornado do exterior. No sábado, a desculpa foi a mesma, mas havia o agravante de ter se comportado como um boçal para com Mashiro, então adiou mais uma vez a leitura, pois precisava se desculpar com ela, antes de irem ao bar.

   Sábado havia sido um dia de altas emoções — daqueles que você não esquece, mesmo que queira — e ele sabia que se não fosse por Shinji, as coisas poderiam ter simplesmente desandado, única e exclusivamente por culpa sua.

   Foi até a cozinha passar um café para si — preferia o de Hachi, mas teria de se contentar com o seu — e encontrou Love e Rose tagarelando enquanto comiam.

— Bom dia, bela adormecida — cumprimentou Love.

   Kensei não respondeu, apenas balançou a cabeça e começou a preparar o café mecanicamente, pois a dor de cabeça estava a ponto de matá-lo

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   Kensei não respondeu, apenas balançou a cabeça e começou a preparar o café mecanicamente, pois a dor de cabeça estava a ponto de matá-lo.

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