Love, Albus

Capítulo 21

— Capítulo 21 —

— Então, para ser clara, vocês ilegalmente pularam do Expresso de Hogwarts, invadiram e roubaram o Ministério da Magia, e foram mudar o tempo, no qual duas pessoas desapareceram.

Nunca haviam visto a diretora McGonagall tão furiosa antes. Mas ela, pelo menos, tinha motivos para estar assim, afinal, tudo aquilo que ela havia dito era verdadeiro, sendo bom ou não de se escutar.

Scorpius abaixou a cabeça, olhando para o chão do escritório da diretora e tendo certeza que seu pai, acompanhado por Harry e Gina, os olhavam severos, porque eles não eram os únicos a estarem bravos. Albus estava do seu lado, mas não abaixou a cabeça, assim como fez Scorpius, mas ele tomou fôlego para se pronunciar:

— Bem, eu concordo que isso não soe tão bem.

— E a sua resposta para o desaparecimento de Hugo e Rose Granger-Weasley foi voltar no tempo de novo. — McGonagall aumentou a voz, para interrompê-lo. — E dessa vez, em vez de perder duas pessoas, perderam várias e mataram seu pai, e, fazendo isso, ressuscitaram o pior bruxo que o mundo já viu e proclamaram uma nova idade das Artes das Trevas. Está correto, Sr. Potter, isso não soa bem, soa? Tem noção de como foram estúpidos?

— Sim, professora. — disseram os dois com a voz monótona.

— Professora, se eu puder... — se manifestou Harry, mas foi interrompido por ela:

— Não, não pode. O que decidirem fazer como pais é assunto de vocês, mas esta é a minha escola, estes são meus estudantes, e eu escolho qual punição irão enfrentar. — então ela se virou para Albus e Scorpius. — Eu deveria expulsá-los, mas — acrescentou depressa, vendo que os dois fizeram menção de interrompê-la. — considerando todas as coisas, acho que será mais seguro ficarem sob meus cuidados. — ela olhou para Harry de relance. — Estão em detenção pelo resto do ano. O Natal está cancelado para vocês. Podem esquecer de visitar Hogsmeade de novo por esse ano inteiro. E isso é apenas o começo...

Albus não sabia se a chegada repentina de Hermione Granger no escritório era bom ou não, porque ele não estava gostando nem um pouco de ouvir todas aquelas restrições e proibições, mas também estava desesperadamente necessitado de saber como aquilo iria acabar.

— O que eu perdi? — perguntou a mulher.

McGonagall não poderia estar mais furiosa. Tentava se controlar:

— É considerado educado bater na porta ao entrar em uma sala, Hermione Granger. Talvez tenha esquecido disso.

— Ah.

— Se eu também pudesse te dar uma detenção, Ministra, daria. Guardar um Vira-Tempo, que coisa estúpida!

— Em minha defesa... — Hermione se pronunciou, mas a diretora não estava ouvindo.

— E em uma estante de livros. Você o guardou em uma estante. É quase engraçado.

— Minerva. — Hermione respirou fundo. — Professora McGonagall...

— Seus filhos deixaram de existir!

E foi com essa exclamação que Hermione não soube o que dizer. E a diretora continuou dizendo:

— Aconteceu na minha escola, sob a minha vigilância. Depois de tudo o que Dumbledore fez, não consigo conviver comigo mesma. — então ela se virou para Albus e Scorpius, que por sua vez estavam assistindo a discussão interessados, mas com olhar dela, eles voltaram a olhar para baixo. — Suas intenções para salvar Cedrico são honrosas, se consideradas. E parece que foram muito corajosos, mas a lição que até mesmo o seu pai às vezes falhou em te dar é que coragem não perdoa a burrice. Sempre pense. Pense o que é possível. Um mundo controlado por Voldemort é...