Capítulo 45

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Toni Topaz

Estou nervosa e suando mais que um porco. O dia finalmente chegou, o dia do nosso casamento.

Odeio usar vestido, então optei por usar um terno feminino. Essa espera toda está me deixando maluca, não só pelo fato de eu estar muito nervosa e ansiosa, mas pelo fato de eu estar morrendo de saudades da minha ruivinha.

Passei o dia inteiro sem vê-la, apenas quando acordamos, mas nos separamos no mesmo momento. Ou seja, tudo que quero é ver e beijar ela.

- Toni, você está incrível!

Jughead entra na sala que estou me arrumando.

- Finalmente! Preciso que me diga como a Cheryl está.

- Eu também fiquei muito feliz em te ver, Toni...

- Jug, estou falando sério! Preciso que alguém me dê notícias de como a minha noiva está.

- Toni, vai por mim, a Cheryl está muito bem.- ele puxa uma cadeira e senta na minha frente- Como você está?

- Nunca fiquei tão nervosa na minha vida. Sei que você não gosta de ver pessoas se arrumando, então porque está aqui?

- Pediram para vir buscar uma das noivas e como a Cheryl ainda não está pronta, você é a minha única opção. Vamos?

Ele estende a mão para mim e eu lhe dou, saindo da sala, indo até o altar. Estou suando pelas mãos e o meu pai me encara com um sorriso no rosto, me deixando mais tranquila e feliz.

Começo a ouvir a música tocar e logo as portas principais se abrem. Cheryl está entrando, acompanhada pelo pai, Clifford Blossom. Ela usa um vestido branco longo, com um decote não muito chamativo na parte dos seios. Seu cabelo está solto e ele fica lindo de qualquer maneira.

Clifford me entrega Cheryl e eu a ajudo a subir no altar.

- Você está perfeita.

- Você também, meu amor.

A cerimônia foi incrível e juro que vi algumas pessoas chorando.

Vamos para o salão de festas, onde ocorrerá a festa, obviamente. As pessoas já estão se divertindo, comendo, bebendo e alguns dançando.

Não podemos aproveitar a festa ainda, precisamos tirar algumas fotos em casal e depois com os convidados.

- Senhorita Antoinette, pode colocar as mãos na cintura da senhorita Cheryl, por favor?

Coloco as minhas mãos na cintura de Cheryl e tudo que sinto é uma vontade enorme de conversar com ela e ficar um tempo a sós com a minha nova esposa. Isso é bem satisfatório de falar.

- Será que essas fotos vão demorar muito? Estou com fome.

- Você sempre está com fome, amor. Mas vou ter que concordar, está demorando demais.

As fotos demoram menos que o esperado, então vamos direto para o lugar em que todos estão e sentamos na mesa das nossas famílias.

- Olá, recém casadas. Como se sentem?

- Muito bem, nunca me senti tão feliz.- digo, sorrindo para Penélope.

Comemos algumas coisas, eu realmente estava morrendo de fome, já que a minha ansiedade não me deixou comer bem.

Estamos conversando com os nossos pais e as outras pessoas sentadas na mesa, quando sinto algo na minha perna. Confiro e vejo que é a mão de Cheryl. Ela está apertando a minha perna e me deixando totalmente sem graça.

Me ajeito na cadeira e continuo sorrindo, porque Cheryl está aproximando a mão da minha intimidade. Desço a minha mão e segura a dela. Vejo Cheril sorrir, parece satisfeita com o estado que me deixou.

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