Tudo ia bem, Stephanie ainda era a prestativa secretária de Liam Ferrari, um dos homens mais ricos e carismáticos de Nova Iorque, e também o homem pelo qual ela nutria um desejo imenso. Mas ela sabia que ele não a olharia com outros olhos, afinal el...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Coloco um pouco de açúcar no meu chá e apoio meu rosto na mão, olhando para a rua movimentada através do vidro transparente da cafeteria próxima ao hospital onde Robert está durante todo esse tempo.
Os carros buzinam, pessoas se desculpam por esbarrarem uma nas outras e algumas mal tiram os olhos do celular.
Eu posso estar observando tudo isso, mas minha cabeça está longe.
Não consigo parar de pensar no turbilhão de sentimentos que me sufocam de uma maneira surreal.
Ouço Alisson suspirar ao meu lado.
— Eu ainda acho que você deveria contar pra ele.
Nego com a cabeça e tiro os olhos do vidro.
— Não dá.– paro de mexer o chá e olho para ela.— Eu não posso estragar tudo.
— Isso vai acabar te machucando, Stephanie, você não pode guardar todo esse sentimento por causa desse contrato.– me repreende.— E se ele sentir o mesmo?– ergue as sobrancelhas e eu solto uma risada amarga.
— Ele não sente nada por ninguém, Ali, eu conheço aquele cara há bastante tempo.– chio.— Ele foge do amor como se ele fosse uma doença contagiosa.
— Eu sei.– Ali suspira, desanimada.— Isso tudo é uma merda?– meneia a cabeça.— Sim. Mas eu tô aqui com você, espero que saiba disso.– aperta minha mão e eu confirmo com a cabeça, sorrindo genuinamente.
— Obrigada, Ali.
Respiro fundo e meus olhos ardem.
Por mais que Alisson esteja certa, eu não posso simplesmente abrir o jogo com Liam, nós temos um contrato em vigor, mesmo que já tivéssemos quebrado um dos termos. Além de que eu me machucaria ainda mais. Se Liam rejeitasse os meus sentimentos, seria muito doloroso.
Então é bom que ele não saiba de nada e que tudo continue do jeito que sempre foi.
A única coisa que eu tenho a fazer agora é guardar, bem lá no fundo do peito, toda essa bagunça.
