Tudo ia bem, Stephanie ainda era a prestativa secretária de Liam Ferrari, um dos homens mais ricos e carismáticos de Nova Iorque, e também o homem pelo qual ela nutria um desejo imenso. Mas ela sabia que ele não a olharia com outros olhos, afinal el...
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Encaro a casa pequena com aparência rústica e aperto com força a glock sob o coldre. Minhas mãos estão tremendo. O suor frio está ficando mais intenso.
Eu conto cada segundo para sair desse carro e arrombar aquela maldita porta.
— Vamos com calma, ok?– Ethan me olha, depois de prender seu colete à prova de balas. Aquiesço, contrariado e saio do carro.
Helena e Ethan me acompanham, tentando acompanhar meus passos rápidos.
Bato na porta com força e ela treme. Luzes da casa se ascendem e prendo o ar quando a porta de madeira se abre, revelando a mulher que eu me fantasiei arrancando cada fio de cabelo. Cerro os dentes.
— Liam Ferrari? E... policiais?– ela sorri fraco.— Algum problema?– cruza os braços, ocupando a visão interior.
— Olá, senhora Sanchez, sou a delegada Helena Mancini. Não sei se a senhora sabe mais sua filha desapareceu há alguns dias.– Sabrina morde o lábio.
— S-sério? Eu não fazia ideia! Aliás, não temos uma relação muito boa, então...– ergue os ombros e me lança um olhar rápido.
— Sei. Enfim, temos um mandato para averiguar sua residência.– Sabrina arregala os olhos.
— O quê? Mas eu não tenho nada a ver com isso!– Helena ergue a sobrancelha. Sabrina engole em seco e em seguida ensaia um sorriso.— Quer dizer... fiquem à vontade.– murmura e dá espaço.
Sou o primeiro a entrar e em seguida Ethan e Helena. Comprimo os lábios, ansioso, me direcionando para os cômodos no final do corredor direito com rapidez.
Eu preciso achá-la. Ela tem que estar aqui.
Entro no quarto com apenas uma cama de casal e um criado mudo surrado. Não há mais portas, a não ser um banheiro minúsculo. Saio do quarto e entro no que parece ser uma biblioteca. Suspiro, cansado.
Por favor, Deus... Por favor.
— Não achamos nada, Liam.– Ethan e mais um policial aparecem na porta.
