"Hormônios de vocês jovens"

16.2K 1.5K 153
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Preciso de uns remédios

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Preciso de uns remédios.– resmungo, olhando para o teto.— Eu ficando maluco, é isso. Quando isso aconteceu?– Ethan levanta os olhos do celular e me olha entediado.

— Que merda você falando?– respiro fundo.

— Não é nada.– calo meus pensamentos descontrolados e volto a olhar para o lado de fora do restaurante parcialmente vazio. O jazz chega aos meus ouvidos e meneio a cabeça, tentando prestar atenção nas notas do piano. Tomo um gole da minha água e depois suspiro.

Eu não sei o porquê de estar pensando tanto nela, especificamente naquela maldita calcinha de renda. Porra, ela conseguiu ficar sexy na peça minúscula, e o pior é que eu não controlei a droga da minha língua ao deixar claro que eu tinha gostado.

E como gostei.

Isso passa longe do correto, ela é a minha assistente e a mulher por quem eu nunca deveria me atrair.

— Você bem mesmo?– Ethan deixa o celular na mesa e cruza os braços, me olhando curioso.

— Ótimo.– sorrio pequeno e volto a atenção para meu prato, que me parece bem menos atrativo agora.— Podemos voltar? Perdi a fome.– ele estreita os olhos e aquiesce em seguida.— Tenho uma reunião em trinta minutos.– olho para meu relógio de pulso e arrumo minha gravata.

Depois de pagarmos a conta, saímos do restaurante e voltamos para a Success. Ergo a sobrancelha quando noto um pequeno burburinho na recepção. Ethan ergue os ombros, tão confuso quanto eu.

— Merda.– ele murmura depois de um tempo. Franzo as sobrancelhas.— O seu pai está de volta.

— Droga, achei que ele ficaria no Rio por mais algumas semanas.– praguejo e olho para o homem sentado numa das poltronas da recepção, lendo uma revista. Aceno para Brendon, seu assistente, encostado no balcão da recepção e me viro para meu pai novamente.

Sua postura imponente demonstra elegância e mesmo com as rugas ao redor dos seus olhos ele continua sendo um homem bonito.

— Pai.– cumprimento e ele tira os olhos das páginas.

LIAM: Um Contrato de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora