Uma noite...

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- Como funciona essa ligação de vocês? conseguem sentir tudo mesmo? - Questionou mamãe muito interessada.

- Basicamente, tudo. - Responderam em uníssono recebendo mais uma vez a atenção de todos para o assunto. - Ainda somos três indivíduos diferentes e independentes... - Continuaram dizendo cada um em seu lugar, espalhados pela  área gourmet com expressões distintas, uma das outras. - Porém compartilhamos uma singularidade especial, talvez seja esse o motivo de sermos bem sucedidos em marcar o mesmo ômega...

Esse trecho da noite aconteceu pouco antes de todos nós nos recolhermos e desde então me serviu de reflexão. Havia acabado de escovar meus dentes e entrado no box, a água jorrava em minha pele aquecendo onde tocava e em segundos todo ambiente havia sido tomado por vapor enquanto eu ensaboava meu ventre, sentia que nunca me cansaria de acariciar meus filhotes porém para não me prolongar no banho desci a esponja até meu membro e instantâneamente me lembrei de mais cedo, os toques que Rafael fez no banho eram precisos e firmes, ele sabia bem o que fazia e aparentemente conhecia mais de mim do que eu e só essa pequena constatação me ascendeu novamente, era inegável que os três tinham de alguma forma me despertado para novas sensações, um pouco relutante decidi me acariciar e rapidamente me veio as lembranças dos beijos, das carícias enquanto me colocavam no colo, dos seus membros me pressionando e dos seus poderosos feromônios amadeirados, a essa altura eu já me masturbava com mais vontade e concentração o que demorou me fazer perceber as duas silhuetas atrás do vidro embasado, instintivamente inspirei sentindo o aroma agitado dos meus alfas, pelas ligações me vinham  luxúria e urgência o suficiente para não temer dar o primeiro passo, sendo sincero eu queria aquelas sensações novamente e admitir isso me deu a impressão de que Lunar sorria convencida. Inspirei mais uma vez sentindo um terceiro aroma de alfa um pouco mais afastado e então abri lentamente o box revelando primeiro Pedro vestido apenas por uma cueca box branca e bastante marcada, seu olhar não escondia a luxúria das suas intenções e ao lado dele estava Gustavo com uma cueca skin preta quase transparente revelando tanto quanto o primeiro, seu olhar era mais misterioso porém evidenciando desejo assim como seu meio sorriso sexy, atrás deles estava Rafael sentado em um banco de madeira que ficava no banheiro, amordaçado por um cinto de couro, os pulsos estavam amarrados a um gancho com um gravata vermelho enquanto seus olhares lascívos explicavam o motivo de sua box cinza estar pulsando, seria esse seu castigo e estranhamente me senti bem vendo ele ser punido, desejei mais então dei um passo para trás ficando sob a água enquanto cedia espaço para os dois que não demoraram a avançar, Gustavo me fez ficar de frente para a visão cativante da água escorrendo por sua pele clara repleta de lindas pintinhas, seu peito definido subia e descia com mais frequência impulsionando o ar quente e convidativo que vinha da sua expiração, seus lábios foram mordidos como se buscasse se conter porém não queria mais nós restringir então me estiquei para tomar seus lábios e ele rapidamente me correspondeu, foi um beijo profundo e quente, suas mãos acariciava o meu rosto enquanto seu membro pulsava em minha barriga, esse e o outro que me pressionou por trás deixou claro nossa diferença de estaturas porém não me incomodei, de certo forma era confortável assim como os abraços de Pedro que me envolvia completamente, suas mãos eram mais ágeis enquanto seus lábios passeavam por suas marcas revesando entre preço e minhas orelhas, ele mordia com força mas sem machucar, a dor existia mas era suportável, na verdade era mais que isso, era instigante ao ponto de sentir minha lubrificação expelir pela frente e por trás, os sentimentos pela marca eram cada vez mais gananciosos ao ponto de me inebria, Pedro logo se esticou alcançando nossos lábios e iniciando um beijo triplo cheio de prazer, diferente de Gustavo que exalava calor seus lábios se mostraram gélidos, nossas línguas se dançavam com desejo enquanto eu me sentia em um sanduíche de prazer, tomei posse dos meus pertences assim que levei minhas mãos em seus membros, apalpei brevemente por cima dos tecidos pois eles mesmos retiraram suas cuecas com urgência e pela primeira vez os toquei livremente sentindo o gemido contido no beijo, eram muito parecidos e extremamente quentes, assim que comecei a punheta-los meu orifício começou a contrair no mesmo ritmo. De longe ouvimos murmúrios sofregos porém não interrompemos nada, pelo contrário, eles dividiram suas atenções em entre meu membro e orifício e a medida que nos acariciamos eu tinha certeza de que queria mais deles, como se lessem minha mente eles me apoiaram com os braços em seus pescoços enquanto me ergueram, cada um segurando uma perna o suficiente para ficar de frente a Rafael que assistia tudo cada vez mais impaciente, vê-lo preso me deixou novamente excitado e decidi provocar mais soltando o pescoço de Pedro para me punhetar enquanto os outros dois o provocava me acariciando ou mordendo novamente sobre suas marcas, eram lascívos e inebriantes os sentimentos que vinham dele, os vários feromônios invadiam minhas narinas elevando o nível do meu prazer, meu orifício parecia pinicar a medida que se contraia, molhado e quente, foi então que senti sendo precionado lá, foi estranho de início e um pouco doloroso porém assim que entraram algo como uma corrente elétrica percorreu por todo meu interior fazendo com que minhas extremidades formigassem e instintivamente contrai os dedos dos pés e das mãos a medida que meu membro supitava em prazer expelindo todo meu gozo no chão do box e um pouco fora, nesse momento tive a impressão de pressionar os dois dentro de mim e assim que olhei para frente vi os olhos de Rafael brilharem, com um movimento brutal ele quebrou o gancho avançando em minha direção com agilidade, mesmo com as mãos amarradas ele conseguiu libertar seu membro passando seus braços atados em seguida no meu pescoço, servindo de apoio para que pudesse também se cravar em mim me provocando um grito silencioso enquanto mesmo que amordaçado expelia gemidos, seus olhos se fixaram nós meus e por um breve momento mostraram preocupação entretanto logo voltaram a se mover novamente me apresentando sentimentos e sensações inéditas, havia prazer na dor e necessidade no desconforto, eu estava sendo acariciado, mordido, chupado, pressionado e fodido com muita intensidade, eram tantas sensações que acabei gozando novamente porém me acompanharam dessa vez e a última lembrança que tive foi da sensação de tanto líquido escorrendo de mim.

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