Capítulo 16

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Já tinha 1 semana desde que eu e o Bruno tínhamos transado. Vale lembrar que era minha primeira vez.
E eu estava atrasada.
Resolvi ligar pra minha melhor amiga.
- Alô? - Era o Krawk. Minha melhor amiga.
- Oi, preciso de ajuda - Disse quase chorando por ligação.
- Meu Deus, tô indo.
Ele desligou e em menos de 10 minutos o porteiro tava anunciando ele. Nem sei pra que, esse menino praticamente mora aqui.
- O que foi? - Ele chegou correndo e sem fôlego.
- Acho que tô grávida.
- Buceta - Ele disse - Opa, foi mal. Que porra? Você já transou com o Bruninho? Que coisa feia ein Dona Cecília!
Começamos a rir. Ele me tratava como filha. Era bizarra a nossa relação de amigos.
- Você sabe que mesmo se estiver eu vou te apoiar, né? - Ele me abraçou forte - Vamos descobrir se tem uma mini Cecília ou um mini Bruninho ou mini cocô pra sair dessas suas coisas ai de baixo.
Ok, ele é retardado.
Chegando na farmácia ele já me encarava pra eu descer do carro e ir comprar, mas estava sem coragem.
- Tá zoando né? - Ele sabia que eu ia pedir pra ele ir comprar - Deu a peca e não consegue nem comprar o teste?
- Wally, por favor - Dei um sorrisinho e por fim, fomos os dois na farmácia.
- Onde tem teste de gravidez? - Wally perguntou pro farmacêutico com uma voz de macho que claramente ele não tinha.
- Ali, senhor. Boa sorte! - O farmacêutico olhou pra mim.
- Que anti ético - Krawk disse pro farmacêutico e saiu andando indo pegar o teste pra mim - Minha namorada pode fazer ali na cabine?
- Claro - A caixa deu um sorriso - Espera aí, você não namora o Kant?
- Quanto você quer? - Krawk perguntou abrindo a carteira.
A caixa se ofendeu, óbvio.
- Desculpa, ele tá zoando - Dei um sorriso e puxei o Krawk pra cabine comigo.
- Preciso mijar, vira pro outro lado.
Depois de muitos risos e risos e risos...
Consegui fazer xixi no palito.

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