Capítulo VII

140 119 9
                                    

" Em última análise, amam-se os nossos desejos, e não o objetivo desses desejos."
Friedrich Nietsche

- Oi, aqui é o Alex, estou ocupado, deixe seu recado.

- Aqui é a Charlie, estou te ligando porque tem um moletom seu aqui.

Dez minutos depois chegou.

- Olá,está bem?

- Aqui está, tchau.- fechando a porta.

- Abre a porta, vamos conversar, desculpa ter te traído.- Falando da janela.

- Desculpado, só esquece de mim, OK?

- Eu te amo, não sente minha falta?, sinto muito a sua, peço só 5 minutos, prometo.

- Seja rápido.- deixei bem claro.

- Podia falar-te 99 motivos pelo qual a amo, não queria ter te magoado, desde que te vi, tu não sai da minha cabeça, simplesmente, queria ter sabido te dar mais valor, você é tão fechada, não dá chance, tirei suas roupas, porém, nunca despi sua alma.- parou de falar, respirou fundo.- Sei suas curvas todas, mas, nunca o que passa na tua cabeça, na real, jamais nos deu uma chance.- limpando uma lágrima.

- Nada muda os acontecimentos tu beijou outra garota na minha frente, Alex, nada justifica, além do mais, quantas noites dormi com o celular na mão, esperando uma única ligação.- segurei o choro.- Algum sinal seu!.

- Errei, prometo mudar, mas minha vida tem sido um vazio infinito, nem todas galáxias do universo o preencheria.- tentou beijar-me os olhares se negaram - Nada vai fazer tu mudar de ideia , né?.

- Sinto muito, não vivo de promessas, talvez, há uma semana atrás, estas palavras fariam efeito, infelizmente, foi deixando para depois, depois o café esfriou, a lágrima secou e o amor partiu , e não vi, aliás, nenhum de nós vimos.

- O que vou fazer com o que sinto por você?.- parecia perdido, confuso.

- Pode recomeçar, acabou?- indo em direção à porta.

- Acabei.- fechando a porta, triste.

Amei-o, por 1 ano e meio, apostei tudo e nessa aposta quase me perdi, abri mão, e quando o amor se acaba, na verdade, nunca existiu.

Para sempre, CharlieOnde histórias criam vida. Descubra agora