vejo a poluição no vidro, um meteoro vindo em direção ao meu quarto, meus textos como pontas soltas desse quebra-cabeça que sou eu, se eu pudesse, se eu pudesse seria um soldado fumando cigarros depois de ser abatidos a tiros na neve, na terra, na grama. Se eu pudesse escrever com toda a força eu seria comparado a um motor de um foguete em fúria subindo aos céus. se deixassem eu seria só as teclas, a máquina, a escrita, o escritor.
como é difícil ser real, de carne e ossos, quando tudo em mim parece subjetividade.
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o homem que trocou todos seus poemas por amor
Puisipor tudo que foge, por tudo que afunda, por tudo que não pode ser outra coisa senão o que é. pelo poema atrás da minha orelha como uma moeda.