o conhaque amarelou o sol de saudades

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quando o ponteiro bater 200
atravessando de uma cidade a outra
seu espectro vai deixar sua mão em cima da minha

com a esquerda no volante,
sorrindo de canto,
isso é o uso excessivo dos meus devaneios

só me fale que tá tudo bem,
que mais um pouco vamos voar
como passarinhos com fé,
e por fim atravessar o tecido invisível dos sonhos

que nunca mais,
nem por descuido, nem por brincadeira
eu vou te deixar

vista meu casaco listrado,
pare nesta posição,
preciso registrar:
dê-me um sorriso.

o homem que trocou todos seus poemas por amorOnde histórias criam vida. Descubra agora