+ ɴᴏᴀʜ ᴜʀʀᴇᴀ
❝ Jessie Williams, é uma jovem de 17 anos, que se muda para Los Angeles com os seus pais. Em um certo dia, Jess acaba esbarrando com Noah Urrea, típico popularzinho esnobe de escola americana. Logo de cara os dois não se dão bem, e assi...
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Jessie narrando:
— Agora, eu quero que vocês vão para a biblioteca e peguem um livro. Pode ser de qualquer tema. – falou a professora.
Ainda era segunda, e agora eu estava na aula de Literatura. Infelizmente os meus amigos não tem essa aula comigo, e, felizmente, o Noah também não.
Fiz o que a professora pediu. Saí da sala indo para a biblioteca. Não tinha ideia de qual livro escolher, mas vou pela minha intuição mesmo, ou talvez, um "mamãe mandou".
— Oi, Jess. – Mélanie, a aluna nova, falou ao meu lado.
— E aí, Mélanie. – sorri para ela.
Mélanie chegou faz alguns dias, ela é bem legal. Ela nasceu na Costa do Marfim, mas morava na França. Conheci ela no dia da festa, ela estava junto com Lamar, e ele nos apresentou. Não somos muito próximas, mas quem sabe sejamos ótimas amigas pela frente.
— Tem alguma ideia de livro? – perguntou.
— Hm... não. – dei de ombros — E você?
— Acho que vou apostar em um de romance. – sorri, e eu sorrio de volta.
— Acho que vou apelar para o de terror.
— Você tem cara de quem gosta de terror. – deu uma risada fraca e eu também — Bom, vou indo nessa. Tchau! – acenou e adentrou pela porta gigantesca da biblioteca.
Entrei na mesma, cumprimentei Yonta, a bibliotecária. Yonta é uma mulher bem legal, ela não é igual aquelas bibliotecárias insuportáveis que reclamam de tudo.
— Bom dia, Jessie. – colocou o seu óculos.
— Bom dia. – dei um cumprimento com a cabeça e sorri.
Fui andando pela biblioteca à procura da sessão de terror. Eu não faço nem ideia de qual livro escolher. Uma curiosidade sobre mim, é que eu amo ler. Na minha opinião, os livros são uma fuga dessa realidade de merda. Se nós pudéssemos, literalmente, entrar em um livro, eu estaria muito feliz. Vivenciar algumas estórias, romances, vidas e aventuras seria incrível. Mas como nem tudo é um mar de rosas, isso não é possível.
Distraída com os meus pensamentos, eu acabo esbarrando em alguém. Qual é o meu problema em esbarrar nas pessoas?
— Desculpa. – falamos juntos. Olho para cima e vejo um par de olhos azuis me encarando com preocupação.
