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Jessie narrando:

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Jessie narrando:

— JESSIE! VAMOS LOGO, SE NÃO VAMOS PERDER O VÔO. – ouço a voz da minha mãe.

— JÁ VOU! – grito de volta.

Bufo e reviro os olhos, terminando de fechar a minha mala.

Vocês não devem estar entendendo nada, não é mesmo? Pois bem, vou explicar. Primeiramente: eu me chamo Jessie D'Ávila Williams, tenho 17 anos e moro no Brasil, ou melhor, morava. Eu, os meus pais, Ághata e Cameron, e os meus irmãos, Erick e Melanie, vamos nos mudar. Acho que deu para perceber. Nós vamos para os Estados Unidos, por causa de uma proposta de emprego e blá, blá, blá. Um clichêzinho básico. Resumidamente, é isso.

Logo terminando de fechar a mala, a minha atenção é tirada pelo barulho da porta.

— O quê você tá fazendo aqui? – olho para porta.

— A mamãe mandou eu te ajudar com as malas. – Erick, o meu irmão mais novo, fala.

Bufo e reviro os olhos mais uma vez, uma coisa que já virou hábito.

— Como se eu precisasse da sua ajuda. – pego uma mala.

— Cala boca, sua gótica falsificada. Acha que eu quero te ajudar? – pega duas malas e sai do meu quarto.

Como sempre, um insuportável. O Erick é o filho do meio, tem 13 anos de pura chatice. Ele é o nerd da família e é a cópia do papai. Cabelos pretos, olhos azuis, um nariz empinado e uma boca pequena um pouco rosada. Eu diria que ele é uma cópia mal feita do Asa Butterfield mais novo. Já eu, bom, sou a cópia da minha mãe, com os cabelos pintados de preto, mas sou a cópia dela.

Pego as malas que havia restado e desço para o andar de baixo - obviamente.

— Finalmente! – dona Ághata, minha mãe, joga as mãos para cima — Erick, querido, ajude o seu pai a levar as malas para o carro.

Erick revira os olhos - um hábito que pelo visto faz parte da nossa família - e ajuda o meu pai.

A minha mãe dá um suspiro e olha para mim.

— Está ansiosa?

Olho para ela com a sobrancelha arqueada.

— Ah, claro! – falo em um tom irônico.

Ághata suspira mais uma vez.

— Jess, eu sei que é difícil se mudar para um lugar totalmente desconhecido, ainda mais um país, onde a cultura é diferente, as pessoas são diferentes. Pense pelo bom, querida, você irá conhecer pessoas novas, uma nova cultura... – antes dela continuar o seu discurso, eu a interrompo.

— Mãe, eu não tô triste, na verdade vai ser até bom sair desse fim de mundo. – ela me olha com um olhar de repreensão — Relaxa, tá bom?

𝐓𝐡𝐞 𝐍𝐞𝐰 𝐆𝐢𝐫𝐥 - 𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞 𝐍𝐨𝐚𝐡 𝐔𝐫𝐫𝐞𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora