+ ɴᴏᴀʜ ᴜʀʀᴇᴀ
❝ Jessie Williams, é uma jovem de 17 anos, que se muda para Los Angeles com os seus pais. Em um certo dia, Jess acaba esbarrando com Noah Urrea, típico popularzinho esnobe de escola americana. Logo de cara os dois não se dão bem, e assi...
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Jessie narrando:
Terça-feira, dia 22 de setembro, o dia em que a minha paz e saúde mental vão voltar a ser uma merda. O que eu quis dizer com isso? Bom, hoje é o meu primeiro dia de aula, e digamos que nunca me dei bem em lugares com muitas pessoas. Já estou prevendo a merda que vai ser. Imagino que essa escola é igual a escolas de filmes clichê, com populares insuportáveis que se acham melhores do que os outros, bullying, nerds que não matam nem uma mosca, entre outros.
— Jessie! – a pessoa, vulgo minha mãe, invade o meu quarto — Ah! Já está acordada. – fala ao me ver.
É, eu acordei bem cedo hoje. Acho que estou afim de sofrer por mais tempo.
— Pelo visto está ansiosa. – a mais velha fala.
— Uhul, mal vejo a hora de pisar os pés em um lugar mais radioativo que Chernobyl. – finjo uma animação.
— Ah, Jessie. As pessoas daqui são diferentes, você vai ver. Agora anda, vai se arrumar! – saiu do quarto.
— "Ah, Jessie. As pessoas daqui são diferentes, você vai ver". – imito a minha mãe com uma voz estranha.
— Eu ouvi isso. – me assusto ao ver ela escorada na porta. Dou uma risadinha sem graça e um sorriso amarelo.
Vou até o closet pra escolher uma roupa. Acabo esbarrando na roupa que usei ontem no jantar na casa dos meus avós. O jantar foi até legal, só por causa da comida e dos meus avós. O Krystian ficou falando no meu ouvido e passou o jantar inteiro sem calar a boca. Fiquei com vontade de fazer ele se engasgar com a comida.
Peguei uma roupa preta básica. Vesti ela e fui me arrumar no banheiro. Arrumei o meu cabelo, uma coisa bem fácil por sinal, já que ele é curto. Calcei o meu All Star preto e peguei a minha mochila.
Fui descendo as escadas, indo para a cozinha.
— Bom dia! – falou o meu pai.
— Dia. Se fosse bom eu estaria trancafiada no meu quarto ignorando todo mundo. – sentei na cadeira.
— Nossa, Jess, que mal humor. Isso tudo é por causa da escola nova?
— O quê você acha, pai?! – comecei a comer a minha comida.
(...)
"Ah, Jessie. As pessoas daqui são diferentes", falou a minha mãe, e agora, eu estou tendo que um bando de mauricinhos falando merda.
