Capítulo 22

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Vincent

Quando Alícia ligou falando do jantar eu aceitei, mas pensei que me sentiria perdido, porque mesmo agora comprovado que faço parte da família Clair ainda não me acostumei com isso, mas todos eles me abraçaram e pareciam felizes com a minha chegada.
Lohan estava com os olhinhos pesados enquanto brincava com os primos, ele era o menor, mas o incluíram nas brincadeiras.

— Ei, está com sono, meu amor? — o pego do chão.

— O seu bebê brincou bastante, tio Vincent — Antonella diz.

— Sim, acho que já está na hora de ir embora — pego sua bolsa na poltrona.

— Já? Está cedo ainda! Espera um pouquinho — saiu andando e vi ela falando alguma coisa com o Lorenzo, Lohan deitou a cabeça no meu ombro chupando o polegar — Papai disse que é para você colocar no meu quarto, eu tenho um berço lá, sabia? — ela pega em minha mão e sai me puxando escada à cima.

— Você dorme no berço?

— Eu já sou grande, tio Vincent, berço é só para bebês — explica e entramos em seu quarto, ele era bem decorado e arrumado — Pode por ele aqui — aponta para o bercinho.

— Obrigada, querida — coloco Lohan ali dentro e tiro o seu sapato e colete, abro a bolsa pegando o seu ursinho e deixo entre os seus braços.

— Você precisa ficar com isso — me entrega um radinho e aperta o botão do outro que estava ao lado da sua cama — Se o bebê chorar, vai ouvir.

— Você é muito esperta, sabia? — saímos do quarto, deixei a porta entreaberta.

— Sabia! — sorriu — Está vendo esse quadro aqui? — aponta para uma tela pendurada na parede, com desenhos coloridos.

— Sim, é de algum pintor famoso?

— Foi o papai que fez, mas não conta para ninguém, é segredo — me olha.

— Seu segredo está guardado comigo — falo.

Antonella é a mais comunicativa entre os primos, e é muito espontânea também, ela se parece muito com a mãe, mas Lorenzo também é um cara legal. O restante da noite na casa de Alícia foi muito agradável, passar esse momento com eles foi ótimo porque já vou me acostumando com o jeito deles.

— Como se sente, meu amor? — Natacha pergunta, enquanto tira a maquiagem em frente ao espelho do nosso banheiro.

— Me sinto bem, eles me acolheram, no começo fiquei nervoso, mas agora já estou melhor — respondo sendo sincero.

— Que bom! Rebecca veio falar comigo, se desculpar por ter sido mal educada e eu estava a julgando mal, acho que eu deveria ter pedido desculpas também — comenta, saindo do banheiro só de lingerie.

— Vocês vão ter tempo para conversar em outros momentos — a pego no colo e a deito na cama, ficando por cima do seu corpo.

— Eu ainda não estou pronta para dormir, tenho que por minha camisola.

— Pra que? Eu vou a tirar mesmo — colo nossos lábios.

Natacha se vira, ficando por cima. Sua boca desce beijando meu pescoço, entrelaço meus dedos em seus cabelos acompanhando seus movimentos, ela beija minha barriga e tira minha cueca, sua mão envolve meu membro e fecho meus olhos ao sentir a ponta da sua língua passando pela glande. Eu nunca fui muito fã de sexo oral, mas desde a primeira vez que Natacha me tocou, não consegui mais negar o prazer que eu sentia ao ter sua boca em mim. A ergo e lhe coloco deitada na cama novamente, tiro seu sutiã e a calcinha, estimulo seu ponto de prazer até sentir seu sabor em meus lábios, suas pernas se enlaçam minha cintura e a penetro de uma só vez, colo nossos corpos a beijando de forma sedenta. Natacha geme arranhando minhas costas, mordo sua orelha e pescoço, acelero meus movimentos quando sinto seu interior me apertar, seus músculos relaxam depois do orgasmo, me encosto na cabeceira da cama e passo a mão por meus cabelos sentindo o suor descer pela minha testa.
Puxo minha esposa para os meus braços e beijo a sua testa, ela se aconchega em meus braços, preguiçosa.

Vidas Cruzadas | Spin-off Trilogia AmoresOnde histórias criam vida. Descubra agora