Capítulo XXIV - Príncipe Ian

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Primeiramente gostaria de agradecer a todos os que acompanharão minha historia, muito obrigado, vocês são demais.  Estão prontos para ler o ultimo capitulo?

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― Vocês são um dos nossos casais preferidos, então acho que isso é uma coisa boa. ― Ayura falou.

― Verdade, entre muitos universos paralelos que já visitei esse foi um dos meus preferidos. Eu gostei muito de conhecer todos vocês. ― Mesmero falou com um sutil sorriso de lado.

Eu não sabia que fazer meu rosto ainda caia lágrimas de tudo o que estava acontecendo, Tudo que passei com Wallacy, foi tudo muito intenso e muito conturbado. Coisa que só teria como acontecer se fosse ao lado dele. ― Obrigado por tudo. ― Falei com um sorriso.

― Sempre quis ter um filho com você. ― Wallacy gargalhou no final.

― Acho que já atrapalhando muito eles. ― Mesmero falou encostando a mão sobre os ombros de Ayura. ― Sim. ― Ela concordou.

― Espera, Ayura, Você Teria de ser a madrinha dele. ― Perguntei. ― Os olhos dela mudaram de cor e foi como ter orelhinhas parecendo em seu cabelo cacheado. ― Poderia? ― Ela perguntou.

― Sim. Você fez muito por mim ou melhor por nós.

― Ah sim, Mesmero, cheio que isso seja seu? ― O colar de rosas, com um vermelho tão intenso que parecia sangue.

― Obrigado. Vai ficar guardado para o próximo casal apaixonado, Ha sim na entrada do castelo tem uma pequena surpresa para vocês dois. ― Ao falar aquilo, um cheiro de terra molhada, e uma brisa forte apareceu no ar. ― Chegou a nossa deixa?

― Sim, eu entendo. ― A mesma concordou, abaixando um pouco a cabeça, como sinal de despedidas.

― Eu aceito o seu pedido. Mas já pensaram em um nome para ele?

― Estava pensando em Gabriel. ― Ian falou e Ayura sorriu.

― E um belo nome, Então até depois, Meu pequeno Biel!

E com uma brisa envolvida com uma névoa grossa e espessa, ambos sumiram dentro dela.

Estávamos no castelo, Gabriel estava dormindo, como anjinho. Eu e Wallacy finalmente estávamos bem, tudo estava perfeito. Até que eu escutei um barulho. Wallacy se pôs em minha frente. ― Quem está aí? ― Wallacy gritou empunhando uma espada.

― Como pode esquecer do próprio pai. ― Era o comandante, só que ele estava diferente, cheio de feridas e partes podres. o cheiro era nojento. ― Desculpe a minha aparência, eu não esperava já estar deste jeito ao me encontrar com vocês novamente. ― Ele tossia, ― Eu só vim pedir desculpas, por tudo, Nunca fui um pai, de verdade, mas também nunca tive um pai de verdade. Só agora que percebi isso. ― Ele não se aproximou, apenas ficou na porta com a cabeça baixa.

―Você não precis... ― O comandante o interrompeu.

― Preciso sim. ― ele retomou os passos para fora do quarto.

―Para onde está indo?

― Para além do véu. Para o fim. ― Wallacy ficou triste, dava para ver em sua feição que aquilo o magoava. Mas não sabia o que dizer, era como se o pai dele estivesse se despedindo e pedindo perdão, um perdão pela a primeira e última vez verdadeiro.

―Adeus filho, Tenho orgulho do que você se tornou, e do que está lutando para proteger. ― Ele me encarou com um sorriso de lado ao mesmo tempo que senti que ele se sentiu derrotado. senti como se tudo aquilo tivesse chegado ao fim. No final das contas ele é uma vítima de outras vítimas. Uma coisa muito complicada.

― Adeus pai, Obrigado por se orgulhar de mim. ― Ele balançou a cabeça com um sim positivo. ― E seu corpo se desfez em brilhos levados pelo o vento, dava para ver o pó sendo levado para fora do castelo.

Coloquei Gabriel na minha cama e o abracei. ― Ele está bem agora. Não precisa se preocupar. ― Falei escutando ele soluçar.

― Ele sempre foi uma pessoa muito ruim, então me diz o porque estou chorando! ― Ele me perguntou.

― Porque ele sendo bom ou não ainda é seu pai. E você colhe o que sempre plantou, mesmo que o solo não estivesse fertiu, o grãozinho que estava nutrido floresceu e você colheu. Colheu um lindo adeus. ― Falei o abraçando.

Depois daquilo a vida seguiu sem muitos acontecimentos como os anteriores, apenas muitas golfadas, e dois bagunceiros pelo castelo.

E com isso 10 anos maravilhosos passaram.

― Vamos deitar? já é tarde. ― Falei com gabriel, que estava olhando as estrelas,

― Me conta uma história?

― Claro meu anjo. ― Falei sorrindo, e vendo ele se deitar na cama, em seguida ajeitei o travesseiro, e sentei ao lado dele. E comecei a falar com ele sobre a minha história com Wallacy, a mesma história que ele já tinha escutado milhares de vezes. Mas dava para ver que ele tinha aquele brilho nos olhos, um brilho familiar. O mesmo brilho de quando conheci Wallacy.

― E foi assim que eu e seu pai nos casamos, e que você ganhou essa Madrinha cheia de truques. ― Ian falou para Gabriel com um sorriso lindo.

― Conta mais?

― Não, já é tarde! e você tem aula amanhã.

― Contando a mesma história novamente?

― Sim e minha história preferida ― Ian falou.

― A minha também. ― Gabriel falou.

― Agora cama.

― Seu pai tem razão. Esta tarde. Boa noite. ― Wallacy falou, dando um beijo de boa noite e se dirigindo ao corredor, me esperando.

― Boa noite meu amor. ― O beijei do outro lado, me levantei e sai sobre a porta.

― Boa noite pais.

Caminhando para nosso quarto. Wallacy me observou e perguntou. ― Você algum dia vai contar toda a história para ele?

― Um dia, mas hoje não é esse dia. ― Wallacy me beijou, me tirando o ar.

― Já faz 10 anos, ― Falei para Wallacy.

― Sim, os melhores da minha vida. ― Ele se deitou sem camisa. ― Lembro que mesmero falou que tinha outra surpresa, mas naquela época nunca imaginei que seria a Euridise e o Orfeu. ― Wallacy comentou pegando um copo de água e tomando.

― Sim, aquele dia compensou todos os outros. Nós ganhamos de volta o que havíamos perdido, e ganhamos, nossos mais preciosos tesouros. E eu no meu caso ganhei dois. ― Ian falou.

― O que?― Wallacy arregalou os olhos.

― O Gabriel, e você meu amor.

― Ainda bem que eu estava na lista porque senão, eu já ia convocar dos demônios, para uma perseguição para encontrar o outro e pendurar na força.

― Exagerado. ― Falei beijando seus lábios.

― Nossa você ainda me hipnotiza com esses olhos. ― Wallacy me puxou para cima da cama.

― E espero que eles continuem, por muitos anos. ― Ian respondeu.

― Eu te amo tanto que é impossível eles perderem esse poder. ― Wallacy sorriu.

Fim. 

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Destinado a um escocês militar (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora