Capítulo IV - Militar Wallacy

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Semana passada vez 1 ano de conta aqui no wattpad e esta aqui um presentinhos para vocês ^^

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Esse capitulo contém  muitos gatilhos. Então  se não  se sente bem com isso por  favor pule esse capítulo

Você foi  avisado
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― Será que o cupido é cego e sai atirando suas flechas em todas as direções para fazer com que suas vítimas, o odeie antes de o ama-lo?―Mesmero H.L Anjens

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Porque ele tem tantos livros, sabia que ele gostava de ler, mas por que a leitura mexe tanto com ele assim? Entre as tomadas de vinho tinto eu pensava sobre isso, na grande sala de estudos, sabia que a qualquer momento ele entraria aqui mesmo não curtindo muito o que aconteceu agora a pouco. Não quero mais esse tipo de interrogatório, sinto que meu ser não aguenta mais dor. Minha cabeça está uma confusão.

― A maior beleza vem daqueles que são capazes de amar mesmo que para isso tenham que odiar primeiro. ― Uma rapaz alto com capa azul celeste e longos cabelos negros como a noite, tinha aparecido na escada que dava para uma pequena estantes amarrotada de livros.

― quem é você? ― disse sacando minha espada.

― nossa, calminha príncipe Wallacy, sei que passou por muito, mas vim aqui por um trato com seu bisavô, ele disse que era para mim te entregar um presente. ― o mesmo não parava de falar mesmo eu tentando entender o álcool me afetava um pouco.

― E quem é você?

― Meu nome e Mesmero! e sou um mago de terras mais distantes!

― hum, você fala demais, para quem só ia me entregar um presente.

― vejo que a herança passada de sangue do seu avô para você ainda vive, eu sei muito bem o que seu pai fez com você. e como trato de seu avô do passado e seu filho do futuro. venho dizer! ― Ele tagarelava e não parava, até me assustar com a palavra filho.

― eu não poderia ter filhos, pois eu estou noivo de um homem isso é impossível a não ser que queira ser fatiado por minha lâmina e melhor se retirar.

― Ah claro, ainda não, bem venho até você para te entregar isso! ― ele estendeu a mão e entregou dois colares, o da esquerda tinha um linda rosa vermelha e o da direita uma linda roda branca.

― obrigado e muito lindo.

― quero dizer que não é tudo...

― tem mais ?

― Sim querendo colocar o cordão será eternamente de Ian e quando ele colocar o dele Ian será eternamente seu, mais longas guerras internas viram e que esses colares sejam a luz do farol no oceano. lembre se da luz. e claro cuidado com o que deseja você pode conseguir, ou até pior você pode piorar as coisas. cuidado com o seu coração ele se encontra em uma bagunça, mas deve se lembrar do que e puro! ― ele disse e se foi assim como chegou ele se foi.

― Lembrar do que e puro. ― repetir.

Fui em direção aos livros da pequena estante, mesmo sendo poucos livros e ra muitos livros para uma pessoa só ter conseguido lê los .

― o que está fazendo aqui.― Ian perguntou entrando e em seguida fechando a porta.

―Desculpe so precisamente de um local sozinho. ― disse para Ian. ―tudo bem acho que esse é meu forte, é nele que me sinto em casa, acho que você está aqui é uma forma do destino dizer que vou conviver muito com isso. ― disse ele

― Sabe eu tenho um presente para você! ― comuniquei ― Na verdade para nós dois. ― completei

― disse dando na mão dele o colar com o pingente com a rosa branca.

― que lindo. obrigado. ― disse ele colocando no pescoço, eu fiz o mesmo.

― não sei ao certo o que seu pai fez com você mais vou te ajudar a superar e seremos amigos.

― Obrigado por me dar um voto de confiança.

― que horas e o casamento.

―às 8h e daqui a pouco.

― vou me arrumar, só queria passar aqui antes para dizer um até logo para minhas viagens e meus amigos― Ian disse se referindo aos livros.

―vou deixar se despedir apropriadamente.

― Espera, quero falar um coisa.

― Sim

―Viajei através da grande imensidão, a onde aprendi a gostar de vilões e mocinhos. Creio que assim como eu você também não seja o vilão e nem o mocinho. Não prometo nada mais posso dizer que confio em você. fui tocado por muitos mundos dentro destas páginas, espero um dia possa ver você assim como você me vê.

― Não se force, sermos amigo já está sendo um grande passo, a poucos dias você nem sequer sabia que eu existia. Acalme seu coração, digo também em relação ao que meu pai. ― falei com calma queria algo a mais a diferença é que não e algo puro algo que eu possa confiar. Algo que eu possa me render e confiar em mim mesmo.

Falei em seguida saí para meus aposentos. Estendido na cama estava um a grande quantidade de roupas, e uma delas me conquistou um kilt vermelho, e uma espécie de esmokem velho. Era tudo o que eu poderia querer. Foi quando o cordão caiu no chão. Me abaixei para levá-lo. Em suas pétalas vermelhas estava meio esbranquiçadas. ― cuidado com o que eu desejo. ―Essa frase não conseguia sair da minha cabeça. Era como se tudo fosse o que é, mas de uma forma diferente. Não estou conseguindo distinguir o certo do errado. Estou me casando com um homem e estou achando isso extremamente normal mesmo não sendo. Não sei ao certo o que sinto por Ian ele é uma cara legal, insistindo em me dar uma chance mesmo não merecendo. E isso por si só já aumenta o grau de dificuldade. Pois isso me deixa com mais dúvidas.

―será que foi isso que ele quis dizer com guerra interna. ― o interessante é saber qual parte minha vai vencer.

―Senhor. Está tudo pronto.! ― um criado da casa da "família de paz" avisou

―estou indo. ― falei olhando novamente o cordão e o colocando em meu pescoço deixando ele a mostra.

― estou pronto ―chegando primeiro que ele no casamento. Fui direito para o altar a onde eu sabia que deveria ficar. ― está nervoso?― Disse o primeiro ministro que iria fazer o casamento perante o governo.

Quando olho para trás ele estava indo com um kilt azul. Tão azul quando meus olhos.

Destinado a um escocês militar (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora