Menina

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André falando:
Estava na consulta com a Melissa para ver como o bebé andava:

- Então doutora? Como está a saúde do meu filho?

- A criança está bem, o coração é forte, é saudável e está bem deselvolvido.

- Pode nos dizer o género??

- Claro...têm uma menina muito linda e saudável.

- É menina??, —pergunto feliz e olho o Andre que não estava tão feliz como eu—

- É, uma bela menina linda

*Some time later*
Melissa falando:
Pergunto-me porque o André reagiu assim ao saber que íamos ter uma menina. Não entendo...ele estava tão feliz e tão desejoso de ter este bebé:

- Podemos comprar uma pizza no caminho de volta para casa?

- Sim. —franjo a testa ao perceber o pensativo, seco e distante que estava—
>>Que tens??

- Nada...

- Não sabes mentir

- Melissa já falei que não tenho nada!, —ele levanta um pouco o tom e isso deixa-me brava é ligeiramente amuada—

O resto do caminho não lhe dirigo mais a palavra e assim que chegamos entro em casa batendo com a porta e subo as escadas indo em direção ao quarto:

- Amor? Não queres comer pizza? Pediste-me para comprar —ca está ele a invadir a privacidade de uma grávida bipolar—

Por inércia, não respondo e vou para a casa de banho do quarto, encho a banheira com água e usando gel de banho faço muita espuma:

- Amor?...abre a porta, por favor! Vamos conversar... —como não obtém resposta contínua a insistir —
>>Me perdoa...não devia ter gritado contigo. Sei que não devia ter gritado contigo mas a ideia de ter uma menina contigo deixou-me inquieto.

- Porque? —abro a porta— porque te deixou tão inquieto a notícia de ter uma menina e não um menino??

- As meninas são frágeis, são sensíveis e tenho medo de falhar com ela porque eu não sei lidar com mulheres e muito menos cuidar e ser pai de uma. E se a desiludir??

- Os meninos também precisam de ser cuidados, também precisam de carinho e de mimos e eu tenho a certeza que vais ser um ótimo pai e ambos vamos educar, cuidar, mimar e amar por igual cada um dos nossos futuros filhos.

Ele respira fundo e da um pequeno sorriso arrependido:

- Posso tomar banho contigo?

- Podes tomar duche comigo

- Duche?

- Uhum
Agarro a mão dele e vou para o outro lado da casa de banho que era onde estava o chuveiro. Ligo a água do mesmo e entro deixando a água cair sobre o meu corpo:

- Faz tempo que não me fazes delirar, — inclino a cabeça para trás para molhar bem o cabelo e passo as mãos pelo meu corpo, lentamente, para o provocar—

- Tens certeza que é isso que queres??

- Uhum, —ele tira a blusa, entra no chuveiro e me encosta a parede—

- Gostas muito dessa camisola?

- Gosto porque?

- Hmmm...eu compro outra, —diz e rasga a camisola—

- Que bruto!!

- Shhh! —ele beija-me com tesão e brinca com os meus seios violentamente e sei que faz isso para me provocar—

- Hmmm, —gemo baixo abafado contra os lábios dele e como resposta ele para o beijar e aboquenha um dos meus seios e mete o pulgar dele na minha boca e chupo o mesmo com desejo. Poucos segundos depois agarra-me pelo pescoço e olha-me com aquela intensidade característica dele—

- Vou te fazer gritar o meu nome...

André falando:
Me abaixo, ficando de joelhos a frente dela, e num movimento rápido faço com que ela abra as pernas e começo a lembe-la com desejo.

Ela gemia para mim e exprima tanto através desses simples sons que me enlouquecia. Começo a chupar o ponto fraco dela e enquanto fazia isso reparo como o corpo dela se contorcia àquilo que fazia, as expressões do rosto dela e como se tocava. Não podia negar que ver tudo isso me deixava ainda mais excitado. Contínuo a lember a intimidade dela e meto-lhe dois dedos fundo começando a mexe-los a um ritmo normal:

- Aaah! A-amor...vou gozar —ela inclina a cabeça para trás e continuo até fazê-la soltar o orgasmo que segurava.


Melissa falando:
Olho a cara de satisfação do André e sorriu ainda com a respiração agitada pois o orgasmo apenas e tinha parado.

Ele levanta-se e vira-me ficando de costas para ele e aproveitando a minha distração penetra-me por trás. Pousa uma das mãos na minha cintura e começa a mexer rápido e bruto. Com a mão que estava livre agarra o meu pescoço, sem apertar, e cola a minha cabeça ao peito dele.

E depois de me levar ao segundo orgasmo do dia desliga a água do chuveiro, pega-me ao colo, fazendo-me entrelaçar as pernas na cintura dele, leva-me para o quarto e deita-me na cama:

- Tenho fome —digo assim que me acalmo e oiço-o a rir enquanto acariciava o meu cabelo—

- Tu sempre tens fome depois do sexo

- E quero comida!

- Ta bom...chata!

Ele trás a pizza que tinha comprado e quando volta eu tinha vestido uma camisola dele:

- Fica-te bem —diz assim que me vê com ela—

- Eu sei que fica.

Can I call it "love"? Onde histórias criam vida. Descubra agora