Melissa falando:
A curta peça de roupa, que cubría o meu corpo, cai ao chão deixando-me completamente nua perante aqueles 5 homens que me rodeavam:- Vamos ver o que esta boneca sabe fazer! —não tenho tempo nem de abrir a boca quando sou penetrada por dois homens a bruta, pela frente—
Não estava lubrificada, não estava á espera de ser penetrada, muito menos excitada e o que devia ter-me dado prazer só me fez sentir dor.
Arregalo os olhos pela sorpresa e pela dor do momento, dor que senti quando a minha entrada foi dublamente forçada:- Ahh! Não... —tento recuar mas um homem, de entre os 3 restantes, agarra-me e entra por trás...triplamente forçada—
>> Não quero. Não me podem forçar!... Não podem...n...não... —nenhum deles respondia ou tinha qualquer tipo de reação a minha negação e também não esperava que o fizessem—
Reviver, de certa forma, aquilo, embora em outaras circunstâncias, com outras pessoas e a mando de uma outra, só despertava em mim o mesmo desespero, pânico e sofrimento, anteriormente vivido.
E por depor resistência, aquele terceiro homem prende os meus braços atrás das costas, com uma das mãos, enquanto a outra aperta o meu pescoço, dificultado desta forma a entrada do ar:- Fazes muito barulho boneca —a frase e a voz fazem eco na minha mente e numa fração de segundo um outro membro é rapidamente metido na minha boca abafando os meus gemidos/semi-gritos que anteriormente se ouviam bem naquela sala enorme—
O meu olhar perde-se no meu próprio subconsciente, entre tantas memórias e pensamentos que dominavam e alimentavam um sentimento que ali, naquele exato momento, não era capaz de descrever.
Percebo então que chorar pela situação presente não ia ajudar em nada. Não iam parar porque não eram eles que sofriam, não saiam afetados nem prejudicados. Muito pelo contrário, saciavam uma necessidade obtendo um prazer que eu não conseguia compreender:
- Já chega! Deixem a miúda respirar! —e nesse mesmo instante todos os homens param e se afastam—
Uma ordem. Bastou uma única ordem. Duas malditas palavras, ditas num tom tão neutral, tão natural e calmo, bastaram para fazer todos eles pararem e devolver-me a mim á realidade e permitir-me chorar finalmente.
Agradecia internamente o André ter dado a ordem de pararem mas não pensava que ia para-los para isto:
- Estas bem? —ajuda-me a levantar e a deitar-me no sofá que estava á minha frente para deitar-se sobre mim e acariciar com delicadeza o meu rosto ensopado em lágrimas—
Não digo nada, apenas afirmo com a cabeça ganhado um pequeno e curto beijo nos lábios:
>> Cansada? —de novo, respondo com um pequeno gento de cabeça e recebo um sorriso dele e segundos depois uma penetração frontal forçada—
Um novo grito sobe pelas cordas vocais da minha garganta para ser libertado e acompanhado de uma cara de carregada e uma tentativa falhada de o afastar usando a força, força essa que eu já não tinha.
A minha boca é tapada pela mão dele, suponho que para evitar ouvir os meus gritos e para tentar dar-me prazer começa a mexer-se devagar fazendo pressão sobre o meu ponto fraco:
- Quando eu disser 10 gozas e soltas o orgasmo, estendido? —novamente, digo que sim com a cabeça—
O André intensifica e aumenta os movimentos dele, sempre sobre o meu ponto G e começa uma contagem decrescente mas a uma lentidão infernal.
Porque infernal? Porque os movimentos eram demasiado fortes para que podesse sentir prazer naquela situação. Porque a pequena onda de prazer, provocada pelos ataques constantes sobre o meu ponto fraco, não substituía a dor que sentia e o daddy não sabia lidar com isso. Tentava substituir essa dor forçando o meu orgasmo, ação que noutras circunstâncias teria-me, certamente, levado ao delírio...E o que para os outros representou um verdadeiro show, ouvir aquele "10" e presenciar a reação falsa do meu corpo ao orgasmo, para mim não representou mais que tortura:
- Não gozaste... —o sussurro do daddy, com a voz ofegante e a respiração agitada inunda os meus ouvidos com uma pequena dose de frustração no tom dele—
Porque frustração? Por ele ter gozado e eu não? Ou por não me ter feito acabar assim como queria?
Preferia manter a minha mente ocupada com preguntas dessas, sem sentido nem resposta exata, do que enlouquecer pensando no que tinha acontecido.Já se tinham passado umas 2h e desdo sucedido eu tinha saído e ficado no estacionamento, perto do carro, á espera do André para voltar-mos para casa:
- Vamos para casa Babygirl! Cansei de te partilhar —dou um pequeno salto no lugar quando os braços dele rodeiam a minha cintura num abraço terno—
- Uhum... —notei que tinha bebido demais mas não queria conversar, nem saber o porquê—
Desdo local e até entrar em casa houve um silêncio socrupal entre nós. Silêncio esse que foi interrompido quando o André agarrou no meu braço e arrastou-me até ao quarto de jogos:
- De joelhos, agora
- Daddy...não —sería pouco dizer que pedía. Implorava, tanto pelo olhar como pelo tom de voz, que não fizesse nada, que me deixasse ir e que a noite por fim acabasse—
Mas pelos vistos a sorte não estava do meu lado e sendo forçada a fazê-lo, caiu de joelhos a frente dele, de cabeça baixa:
- Abre a boca! —vale de algo resistir quando não se tem mais forças para fazê-lo?—
Abro a boca com uma nova fonte de lágrimas a nascer desde os meus olhos quando o membro dele invade a minha boca.
Sou obrigada a fazer-lhe um oral, mas por não estar habituada não consigo satisfaze-lo e como tal falho no meu papel de submissa o que provoca-lhe uma raiva incapaz de ser saciada por intermédio sexual:- De 4!
Sou espancada com cinto a tal ponto que o meu corpo fica coberto de marcas e feridas abertas ensangrentadas.
Pela segunda vez naquela noite agradeço o momento em que tudo para e a pessoa, causante da minha dor, desaparece.Sou levada para o meu quarto, por uma empregada, e cuidada acabando por adormecer com a ajuda de um calmate.
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Can I call it "love"?
عاطفيةLe para descubrir! Livro com conteúdo +18, se não gostam parem de ler😘