A Festa

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Melissa falando:
Saiu do duche e vejo encima da cama:

- Daddy! —chamo-o e ele aparece poucos segundos depois—

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- Daddy! —chamo-o e ele aparece poucos segundos depois—

- Sim Babygirl?

- Eu não vou vestir isto

- Vais sim baby

- Não, não vou.

- Obedece babygirl —reviro os olhos e suspiro algo cansada. Visto-me assim que o André sai do quarto para encontrar-me com ele na planta baixa e ir-mos para a tal festa.

Assim que entramos, naquele enorme salão, a muzica para e o André me abraça pela cintura dizendo em voz baixa para que só eu podesse ouvir:

- Não te assustes e obedece todas as ordens —um homem alto, moreno e com um corpo bem trabalhado aproxima-se de mim e agarra o meu rosto com força abrigando-me a fazer contato visual com ele—

- Vais para o meio da sala e vais ficar de joelhos assim como o André te ensinou —olho o daddy que tinha o típico olhar de daddy a mandar o típico "obedece"—

Começo a caminhar em direção ao centro daquela enorme sala olhando, sem descaramento algum, os outros convidados. Haviam muitos homens, uns mais velhos e outros mais novos ou da mesma idade que o Daddy, cada um tinha a sua Babygirl posicionadas de pé ou de joelhos ao pé do respetivo dono.

Chegado ao meu destino e já na posição indicada, de joelhos, com as mãos sobre as coxas e a cabeça baixa, oiço o mesmo homem, que minutos antes me tinha dado a ordem, a aproximar-se e posicionar-se atrás de mim com a mão sobre a minha cabeça a acariciar o topo da mesma:

- Esta é a Melissa, a nossa mais nova integrante da família, a submissa do André... —e depois de uma pequena, grande pausa, acrescenta—...nossa submissa, por esta noite

"Nossa submissa, por esta noite". Como assim "nossa"??
Como assim deles?
Porque deles?
O que queriam?

Essas perguntas repetiam-se na minha mente vezes e vezes sem conta. No entanto, a minha atenção é desviada ao sentir o meu rosto a ser levantado pelo homem, que anteriormente acariciava com o meu cabelo:

- Disfruta desta festa Melissa porque foi feita especialmente para ti. —escusado é dizer que senti medo ao ouvir isso. Um enorme pânico e ansiedade invadiram o meu corpo e o sentimento intensificou quando o riso daqueles que me rodeavam preencheram o lugar—

A música volta a tocar e a pista de dança é rapidamente preenchida por vários dominadores e as respetivas submissas.

Eu estava perdida no meio daquelas pessoas todas até que sinto o Daddy agarrar a minha cintura e colar os nossos corpos:

- Relaxa Babygirl, vais te divertir muito esta noite —e agarrando a minha mão leva-me até um grupo de pessoas e senta-me no colo dele—

- Que fizeram para ficar de castigo meninas?

"Comi doces antes do jantar", " levantei o tom", "neguei sexo"...

Ouvir os erros das outras submissas provocou, pela primeira vez naquela noite, meu riso e com ele o olhar desafiante de um dos dominadores presentes:

-  Porque ris Babygirl? Achas graça? —acho que o facto de não receber uma resposta o incomodou pois o olhar desafiante dele intensifica-se por uma ligeira raiva— vem cá, demonstra que a coragem que o teu daddy descreveu em ti não é só conversa fiada.

Está a desafiar-me e eu não gosto de ser desafiada.
Vou até ele decidida a demonstrar que sou capaz. Decisão precepitada.

Seto-me encima dele quando uma das suas mãos agarra o meu pescoço e puxa-me até ficar na posição que ele queria:

Fico sem reação ao sentir a mão dele apertar o meu pescoço e limitar a passagem do oxigénio mas o meu medo começa a reaparecer quando ao desviar o olhar vejo o André entretido numa discussão amigável com um homem.

4 homens se juntam á "festa" entre mim e o respetivo dominador:

- Por favor...não —sou gravemente ignorada por todos eles—

Um dos 4 homens ainda de pé, á minha frente, senta-se ao meu lado baixando o meu vestido e deixando-me nua da cintura para cima:

- Tu estás a pedir isso mas o teu corpo pede exatamente o contrário.

O que exatamente em mim, demonstra que o meu corpo pedia o contrário? O pânico que sentia, e aumentava cada vez que um novo toque alheio tocava o meu corpo, ou a ansiedade que dominava o meu corpo ao ver que não me adaptava e integrava á situação e a eles?

André falando:
Ela não está muito a vontade aqui mas agora não tenho como tirá-la de cá.

Não saberia dizer ao certo o sentimento dominante dela mas prazer não era.
O toque dos outros dominadores não provocava nenhum tipo de reação prazerosa da parte dela e o que parecia dominar o seu ser era...medo?

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