Entorse

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André falando:
Acordo quando a Melissa puxa o cubertor, que eu tinha tirado de cima de nós, para se tapar.
Nunca conheci uma menina com uma personalidade e um carácter tão forte como o dela.
Ela é muito especial para mim. Sinceramente, não sei que teria sido de mim se naquele dia eu tivesse deixado ela ir embora:

Flashback:
- Eu nunca te vou perdoar por isso!— gritou com todas as forças—

- Melissa, desculpa por favor, eu não estava em mim quando fiz aquilo, perdoa-me! — ela franje a testa e logo asseguir o cadro do meu campo de visão é desviado para a direita, ao virar o rosto pela potência do estalo recebido do lado esquerdo—

Back to reality:
Reconheço que brinquei com ela e sei que a magoei. Ao ter ganho aquela aposta e ao ver a desilusão no olhar dela senti-me a pior pessoa deste mundo. Por isso obriguei-a a ser minha submissa, para chegar ao coração dela e conseguir de alguma forma redimir-me com ela.

E agora...agora, tenho-a aqui, comigo, do meu lado, no meu quarto, na minha cama, na minha vida:

- Este rostinho bonito —acariciu o rosto dela com cuidado e destapó-a—
>>Este corpinho de boneca —acariciu leve a coxa dela de baixo para cima com a ponta dos dedos até chegar a cintura dela— as ondinhas da tua cintura. Pergunto-me como tens tanta força na mão tendo em conta o fininho que o teu braço é...

Melissa falando:
Acordo ao sentir o toque do André sobre o meu corpo, aquele toque tipico lento, dele, que me arrepia. Abro os olhos e mexo-me na cama para ficar de barriga para cima:

- Bom dia amor

- Bom dia bebé

- Que fazias?

- Admirava o teu corpo

- O meu corpo? Como assim?

- Sim, o teu corpo —com o dedo acaricia as minhas clavículas, desdo ombro esquerdo até ao direito, olhando para o que fazia e para os meus seios com desejo— pensava, em voz alta, no quão feliz me fazes e como eu amo o teu corpo e a tua forma de ser

- Amas? Serio?

- Não sabes o quanto, —com dedo começa a brincar com o meu mamilo e eu olhova ora para ele ora para a forma como ele brincava comigo e  com o meu corpo, amo tanto que fico vulnerável quando estou contigo

- Eu fico vulnerável, o meu corpo não me obedece quando tu estás perto —ele sorri maroto, abocanha o meu seio e, com a língua, brinca com o meu mamilo de um jeito intenso—
>>E tu só pioras com esses joguinhos —solto um pequeno gemido e mordo o lábio, ele sorri e para depositando um breve beijo apaixonado nos meus lábios—

- Vamos tomar banho boneca?

- Vamos.

Enquanto tomávamos banho conversamos sobre as festas que seguiam, de natal e ano novo:

- São as primeiras festas que passo com a tua família

- Todos te amam, confia

- O que me vais dar no natal??

- Ainda não preparei nada amor e tu?

- Estava a pensar em dar-te uma menina para te divertires que achas??—digo num tom engraçado—

- Quero — responde no mesmo tom, divertido que eu provocando o meu riso—

Piso mal e perco o equilíbrio, ao sair da casa de banho mas antes de cair no chão o André apanha-me:

- Magoaste-te? —nego com a cabeça mas ao por o pé no chão sinto uma dor forte e o André nota por causa do meu rosto que transpunha essa dor—

- Magoaste sim...

- Não é nada demais amor, tem calma—ele me ajuda a ir até a cama e chama a empregada em quem ele mais confiava e que trabalhava lá desde quando ele era criança—

Alguns minutos depois a empregada aparece e olha o meu pé que estava inchado e num tom avermelhado:

- É só uma entorse, vou por uma meia especial para entorse mas precisam ir ao hospital. Com isto o pé não se irá recuperar

- Doi muito amor??—digo que sim com a cabeça e olho ele pedindo com o olhar que fizesse a dor passar—

- Eu vou cuidar de ti.

Ele me pega ao colo e me leva para o hospital, la me cuidam e dizem ao André que tinha que ficar com o pé levantando durante 3 semanas, além de me receitar alguns calmantes para as dores e voltamos para casa.
Ao entrar no quarto o André me deita na cama e eu olho ele um pouco triste:

- Só dou trabalho...

- Não digas isso amor, —ele acaricia o meu rosto— eu vou cuidar de ti e daqui a 3 semanas como compensação vamos brincar a noite toda que dizes? —Ele deita-se ao meu lado e beija-me com pegada—

- Não me vais provocar durante estas 3 semanas o tempo todo né?

- Não amor, não poderia fazer isso

- Estas a ser sarcástico! —ele ri e me abraça, deita a cabeça no meu peito e mete a mão dentro da minha camisola encima de um dos meus seios para dormir—

Can I call it "love"? Onde histórias criam vida. Descubra agora