Kayla

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Melissa falando:
Já se tinham passado meses desde então, estava quase no fim do 7° mês de gravidez. Estava a prepar tudo para tomar banho, outra vez, quando...

- André!!! —grito com todas as forças e em menos de 1 minuto ele aparece e me olha com aqueles olhos grandes e cheios de expressão, bem assustado—

- Que foi???

Estava no chão da casa de banho, ensupada pelos vapores que a água quente, que impediam uma visibilidade máxima:

- Tens que me levar ao hospital, tipo agora —tinha a respiração agitada e dava para ver pelo tenso que o meu corpo estava que estava com medo—

- Que? Porque?

- Porque André?? Porque será que tens que me levar ao hospital??

- Sentes-te mal?? Eu posso prepar um chá para ti e ajudar-te a tomares banho se quiseres...

Nego repetidamente com a cabeça e com o inicio de uma nova contração grito deixando o André ainda mais assustado:

- Eu não preciso de chá!!! —levanto a cabeça fazendo os nossos olhares se cruzarem— entrei em trabalho de parto André!! Preciso de um médico, agora!

Ele não diz mais nada, ajuda-me a levantar-me e a me arrumar, pega a mala da menina, os documentos e saímos a correr para o hospital

Chegando ao hospital as contrações eram de cinco em cinco minutos literalmente insuportáveis, aposto que até a dilatação já estava no máximo. As enfermeiras chegam, deitam-me na cama, e poucos minutos depois o médico também aparece no quarto:

- Ela está com dilatação de 10cm, queres dar a luz natural ou queres fazer cezariana?

- Natural —digo assustada com a ideia de dar a luz natural mas arriscando-me ao mesmo tempo—

- O pai vai assistir? —olho o André que afirma com a cabeça e as enfermeiras o preparam—

Horas depois, acordo no quarto com a menina na caminha dela, ao meu lado, e o André sentado ao meu lado com uma mão sobre a minha mão e outra acariciando o rosto da recém nascida.

Horas depois, acordo no quarto com a menina na caminha dela, ao meu lado, e o André sentado ao meu lado com uma mão sobre a minha mão e outra acariciando o rosto da recém nascida

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- É linda —digo com voz sonolenta e sorrio ainda cansada—

- Igualzinha a mãe —recebo um selinho longo e um sorriso fofo—

- Já pensaste num nome?

- Não, queria que fosses tu a dar o nome

- Hmmm —começo a pensar— que tal...Kayla

- Gostei


Já se tinham passado dias desde o nascimento da menina. Estava no quarto a mexer a caminha móvel da bebé para a adormecer quando o André entra a bruta e a gritar como se estivesse na sua casa:

- Amor!! —o André entra no quarto empolgado e eu faço sinal para ele ficar calado que a menina estava a dormir na caminha—

- Fala baixo —franjo a testa quando ele sobe encima da cama e mete-se atrás de mim—

- Amor...não gosto nada de ter a menina aqui...já não podemos brincar como fazíamos antes — diz com um aparente tom de zangado e deixando vários beijos molhados no meu pescoço—

- Nem o faremos até eu me recuperar

- Hmmm, mas eu quero tanto sentir-te —a mão dele percorre o meu corpo parando um pouco mais acima da minha intimidade—

- André...fica quieto —digo baixo—

- Vamos bebe colabora um pouco vai... —ele aperta a minha intimidade por cima das calças e eu mordo o lábio de leve —

- Não —levanto-me— quieto

Ele se levanta e começa a aproximar-se cada vez mais, fazendo-me recuar até ficar contra a porta do closet:

- Por agora escapas mas juro que assim que estiveres recuperada e a Kayla tiver o seu quarto teras não um, mas dois bebes dentro de ti

- Gémeos??

- Uhum —ele beija-me com pegada e deita-se na cama—

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