Melissa falando:
- Babygirl abre a porta!- Vai-te embora!! —grito—
- Babygirl abre agora!! —recuso-me a abrir e uns segundos depois deixo de ouvi-lo bater a porta com o punho e tentar forçar a fechadura—
Preparo-me para ir tomar banho mas sou interrompida a meio do caminho pela porta que se abre á bruta e dela deixa-se ver o André, com uma expressão furiosa:
- Achavas mesmo que eu não teria uma copia de reserva da chave do quarto da minha submissa?
- Sai André
- André? —ele levanta a sobrancelha aparentando manter uma calma inexistente— e os modos Babygirl? —pensava que se não lhe respondesse saíria mas não. Em vez disso, ele aproxima-se de mim e agarrar-me pepa cintura para que eu não podesse recuar—
- Deixa-me...
- Vou castigar-te por teres gritado —os lábios dele aproximam-se do meu pescoço deixando um beijo molhado no mesmo—
Com as mãos sobre o peito dele, faço força para o empurrar e libertar-me do agarre dele e começar a correr.
Tentativa falhada, pois ele agarra-me, de novo, pela cintura, só que desta vez pela frente, ficando de costas, com as mesmas colada ao corpo dele.Começa a avançar pelo quarto até chegar á, onde me deita, de cabeça para baixo, com as mãos presas atrás das costas e ele sobre mim, a desviar o meu cabelo para conseguir ver o meu rosto:
A mão dele começa a descer pela minha dorsal até á parte superior exterior da minha coxa ganhando, da minha parte, uma ligeira cara de dor:
- Porque essa cara? -suspiro ao ouvir a pergunta dele-
- André, sai, sai do quarto.
- Porque tens essa reação ao meu toque?
- Não te quero por perto André.
- Porque?
- Porque não!
- Babygirl estas com medo?? —não obtém uma resposta verbal e acho que o meu silêncio é o que lhe responde—
>> Porque?
- Magoaste-me André. Por isso.
- Posso ajudar-te a ultrapassares esse medo babygirl —sou virada na cama, ficando de cabeça para cima, debaixo dele— deixa-me ajudar-te
- Não quero a tua ajuda. Não quero nada...não quero sentir o teu toque sobre o meu corpo, não quero sentir o olhar sobre mim, não quero ouvir a tua voz...não te quero perto André. —não sou de conter as lágrimas, os sentimentos ou expressões. Nunca tive que fazê-lo e não sei como fazê-lo—
Por isso que me via tão vulnerável agora, com os olhos cheios de lágrimas e, de aparência, extremamente frágil.
Odiva ver-me desta forma mas não tinha como fugir disto, de como eu sou...fraca.- Babygirl...deixa-me ajudar-te —limito-me a responder com uma simples negação de cabeça— não quero que continues a ter medo de mim...
A mão dele acaricia com suavidade o meu rosto mas não sou capaz de sentir esse carinho que ele tentava transmitir com as suas carícias.
Fecho os olhos, deixando as lágrimas, que aprisionava segundos antes, descerem pelo meu rosto:
>> Vou te fazer perder o medo pequena —a proximidade dele, obtida pelo sussurro e o ar quente dele a chocar contra a minha pele, é o que faz com que os meus batimentos cardíacos acelarasem e a minha respiração se tornasse pesada—
Segundos depois sinto os lábios dele sobre a minha testa e o som da porta do meu quarto a ser fechada é o que me dá a possibilidade de me tranquilizar e relaxar...

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Can I call it "love"?
RomanceLe para descubrir! Livro com conteúdo +18, se não gostam parem de ler😘