Vamos Passear II

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Melissa:
Com o microvibrador dentro e ligado, no máximo, o Daddy penetra-me com força.
A força e a rapidez que usava a cada estocada era tanta que parecia que estava a ser rasgada por dentro mas não chegava a ser de um jeito doloroso, muito pelo contrário:

- Aahh...Daddy!

- Isso linda, geme para mim —a voz ofegante dele, acompanhada de gemidos baixos, controlados, era o que me indicava que disfrutava e entregava-se ao momento tanto quanto eu—

Os meus gemidos mudam para gritos quando o micro vibrador é empurrado, pelo membro do André, e começa a vibrar e a fazer, assim como o membro do André, pressão sobre o meu ponto fraco.

Como resposta, o meu companheiro cobre a minha boca com a mão para abafar o som e sussurra bem perto do meu ouvido:

- Embora eu ame ouvir-te gritar dessa forma, estamos num lugar público e se não te controlares um pouco nenhum dos dois vamos acabar porque vais chamar a atenção de todos os guardas que estão lá fora.

E mesmo sabendo que não me conseguia controlar, não diminuiu nem a intensidade do micro vibrador nem a frequência dos movimentos e muito menos a potência das estocadas.

André:
Soube, assim que senti as paredes internas da Melissa a apertar o meu membro que estava perto de acabar, como eu, e foi sentir o corpo dela colar ao meu, ao arquear as costas, e as unhas delas enterram-se nas minhas costas quando percebi que estava a segundos de ter um orgasmo:

- Solta amor —sussurro ao mesmo tempo que começo a brincar com o pescoço dela para intensificar a provocação e o prazer—

As reações dela são tão verdadeiras que não tem como não gostar.
Os olhos a revirarem assim que o orgasmo apodera-se do corpo dela, o corpo dela a tremer e enfraquecer diante do meu, as unhas dela a magoarem, de forma prepositada as minhas costas...e nesta situação específica, onde ela tinha que se controlar, ou tentar, e vê-la tentar manter o controle sobre ela mesma, bem a beira do desespero só me provoca mais.

Chamem de sacanagem ou injustiça. Chamem-me de vagabundo, trapaceiro, filho da mãe...como quiserem, eu gosto de vê-la perder o controle.
Por isso mesmo que volto a ligar o micro vibrador, que segundos antes tinha desligado, enquanto mantinha os movimentos, agora lentos, sobre o ponto G.

Porque? Para intensificar e prelongar, assim que ela soltasse, o orgasmo para  fazê-la perder a cabeça:

- Solta —digo quando a vejo a resistir a tentação— entrega-te Melissa...solta

Com um único movimento, acabo, dentro dela, sentido, nesse mesmo instante, ela a acabar e a perder o controle sobre ela mesma devido ao orgasmo.

Melissa:
Ficamos pouco mais de 5min na sala de cinema para que me podesse recuperar. Quando nos levantamos o homem das limpezas entra e ao nos ver começa a perceguir-nos com a vassoura:

- Merda... —o André agarra a minha mão e ajuda-me a sair de entre as cadeiras para começar-mos a correr pelo cinema em direção a saída—

Era engraçado, não tinha como negar. A situação só com imagina-la metia piada, vivendo então, e depois do que tinha acontecido naquela sala, só piorava:

- Que foi Babygirl? —pergunta, certamente de forma retórica, já que sabia motivo do meu riso—

- Es louco. Foi engraçado, uma subida ainda maior da adrenalina que já sentia

- Um pouco de animação não estraga —ele  pega-me ao colo e me senta no capo do carro—

>>Babygirl

- Hmm?

- Tem uma festa e eu quero muito levar-te mas não sei se estás pronta

- Porque não estaria pronta para um party?

- Porque é entre daddy's e tu serias o motivo da festa

- Porque?

- Por seres minha mas saberás do que falo, na festa. Vamos para casa.

Adormeço no caminho para casa por estar exausta e o André acorda-me assim que chegamos porque, aparentemente, a festa já estava organizada e ia ser esta mesma noite...

Can I call it "love"? Onde histórias criam vida. Descubra agora