Melissa falando:
Os meus olhos abrem-se, quando sinto alguém a acariciar a minha perna, e vejo o André, sentado na cama, ao meu lado, a analisar cada milímetro do meu corpo como se fosse uma necessidade primordial dele tocá-lo.Olhava pela a janela, a única fonte de luz que iluminava, naquele momento, o quarto, deitada de lado, destapada, vestida apenas de roupa interior.
Como um reflexo, e porque não queria que ele visse o meu corpo, agarro o cubertor para me tapar mas o André agarra o meu pulso, fazendo uma leve pressão sobre o mesmo para que soltasse o cubertor.
Num movimento rápido puxa o meu braço, obrigando-me a mudar a posição do corpo e imobiliza-lo á cama. Ele sobe para cima de mim sem desviar o olhos dos meus.Sabia o que ele queria mas recusava-me a ceder. Nego com ligeiros movimentos de cabeça enquanto ele se aproximava com um sorriso triunfal no rosto:
- Shhhh...so deixa acontecer babygirl —beija-me deslizando a mão dele, devagar, pelo o meu corpo—
>> Hoje não me escapas princesa...André:
A mão que baixou pela dorsal dela e até ao elástico da roupa interior, volta a subir, pelo mesmo caminho, e para, desta vez, na mandíbula dela que agarro com delicadeza e com a mesma delicadeza viro para o lado ganhando espaço para a brincadeira.Assim que os meus lábios e a minha respiração chocam contra o pescoço dela, igualmente quente, sinto como o corpo dela se contrai debaixo do meu e vejo-a, como uma reação adversa e involuntária do próprio corpo, a ficar arrepiada com o meu toque.
O corpo dela agia contra ela e demonstrava-me que o medo que ela sentia era passageiro. Um medo que eu podia transformar em prazer se ela se entregasse.
Melissa:
Não compreendia o meu corpo. Sentia medo? Pânico? Ansiedade? E...prazer. Supostamente eu não devia gostar das provocações dele, não devia sentir desejo e muito menos a vontade crescer e apoderar-se do meu corpo.
E o toque dele só provocavam reações contrárias às que eu queria.Só percebo que estava completamente nua quando sinto o toque do André sobre a minha intimidade.
Abro os olhos dando de frente com o olhar penetrante dele no exato momento em que ele começa a estimular-me, fazendo-me levantar as costas e inclinar de leve a cabeça para trás:- Que foi babygirl? Hmm? —pergunta retórica, concerteza. Sabia que não queria uma resposta quando desceu com os dedos até à minha entrada e começou a penetrar-me devagar com os mesmos—
- Aaahh...Daddy! —recuo ao sentir dor, fazendo os dedos do André voltarem a sair e ganhar um olhar "zangado"—
A medida que os dedos dele entravam a dor que sentia da zona intima aumentava. Isso só significava que era muito apertada:
- Babygirl se voltares a recuar vou-me zangar... —um claro aviso—...relaxa amor. Para de pensar no que vai acontecer e foca apenas no que eu faço e em como isso mexe contigo.
Ele começa a mexer os dedos devagar, embora não estivessem totalmente dentro, para deixar-me molhada e facilitar a entrada.
>> Só sente...
Os inumeros beijos que ele vai deixando pela parte superior do meu corpo e os movimentos a un ritmo subido de intensidade diminuem a dor que sentia e aumentam com muito o desejo que apenas e sentia no início:
- Es de quem babygirl?
- De ninguém —digo entre gemidos e num tom provocativo, sabendo que ia tirá-lo do sério—
Como resposta, um terceiro dedo entra em mim e aperto com força os lençóis da cama quando uma onda de dor misturada com prazer inunda o meu corpo faz-me perder a capacidade de pensar com clareza nas minhas ações:
- Es de quem babygirl???—volta a perguntar acentuando cada uma das palavras pronunciadas—
- Aahh...tua, tua... —gemo, revirando os olhos devido á força dos movimentos—
- Desculpa? —começo a contorcer-me quando o André começa a mexer os dedos sobre o meu ponto fraco para formar o meu orgasmo—
- Tua! Sou tua...ahhh —gemo e mordo o lábio com força—
O André agarra uma das minhas mãos e entrelaça os nossos dedos sem tirar, nem por um segundo, os olhos de mim.
Quando as minhas paredes internas apertam os dedos dele, sorri e para qualquer movimento fazendo-me a mim soltar um som de frustração e apertar a mão dele:
- André... —sussurro pedindo, só pelo chamamento, que continuasse—
- Que foi amor? —volta a mexer, no mesmo ritmo e intensidade que antes até sentir que, de novo, estava a ponto de soltar o orgasmo e para—
Fico tensa com isso porque é uma maldita tortura física e psicológica e ele sabe disso. Sabe do efeito que isso causa, sabe que é frustrante e faz-te perder a cabeça:
- Vais prender o orgasmo coração. Não vais soltar até eu mandar, sim?
Digo que sim com a cabeça e ele volta a mexer os dedos só que, desta vez, mais lento e fazendo pressão sobre o meu ponto G:
>> Prende —diz, assim que a minha mão aperta a dele e começa a beijar, lamber e morder o meu pescoço—
- Daddy...
- Não babygirl.
Foi a dor prazeroza do chupão que ele me tinha feito, bem no fim da brincadeira, que me fez soltar o orgasmo e levantar o corpo para encostar a cabeça no peito dele e esconder o rosto mas ele não me deixa fazer isso até ao fim.
Morde o lábio assim que vê que o meu rosto adquiriu um tom rosado e faz mais um movimento de dedos que me fazem revirar os olhos.
Com a mão que tinha livre agarro o pulso dele para o fazer parar os movimentos.
Assim que o orgasmo para ele tira a roupa, cabe mencionar que estava duro, muito duro. Volta a deitar-se sobre mim e aproveitado o meu momento de extrema sensibilidade, calma e relaxamento começa a penetrar-me voltando a entrelaçar os nossos dedos e prender as minhas mãos por cima da minha cabeça:
- Não te escondas babygirl. Quero ver-te, ver como te entregas de corpo e alma a mim.
Palavras ditas em pequenos sussurros contra o meu pescoço e peito. De tanto que focava nas palavras dele, nos beijos e no olhar dele, tinha esquecido completamente da dor que sentia na parte de baixo. Dor essa que se começou a manifestar quando ele ficou quieto a espera de algum sinal meu para poder mexer.
A minha sensibilidade falou mais alto senti aquela dor e ardor, misturados, tão fortes que chegava a deixar-me dormente:
- És muito apertada —essas palavras começam a repetir-se na minha cabeça quando os lábios dele unem-se com os meus tirando-me o foco que tinha anteriormente—
Á medida que o tempo passa e o meu corpo se habitua a ele, a velocidade dos movimentos aumenta e como ele disse, entrego-me de corpo a ele, ao que ele fazia, á forma como ele brincava.
Os dois terminamos ao mesmo tempo e por causa do cansaço adormeço, de novo, só que desta vez, com a cabeça deitada no peito dele.
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Can I call it "love"?
RomanceLe para descubrir! Livro com conteúdo +18, se não gostam parem de ler😘