20 - hipnose

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ㅡ A GENTE VAI MORRER, DYLAN. ㅡ Jeyden grita. ㅡ FAZ ALGUMA COISA!

ㅡ O QUE QUER QUE EU FAÇA? VOCÊ QUE TEM MAIS COISAS NA SUA MOCHILA. ㅡ Dylan responde fazendo Jeyden lembrar da velha mochila.

ㅡ Distrai ela, vou procurar alguma coisa. ㅡ Ele corre até a mochila deixando os outros desesperados por não saber o que fazer.

Eles começam a tacar pedras e pedaços aleatórios de madeira em Hannah, aquilo a distraía, mas não machucava, então seria difícil aguentar muito tempo.

ㅡ JEYDEN. ㅡ Giulia grita agudo por estar mais perto de Hannah.

ㅡ Merda, por que eu tenho camisinha mas não tenho arma de fogo?! ㅡ Pergunta para si mesmo após não encontrar nada demais na mochila.

ㅡ QUALQUER COISA, JEYDEN. ㅡ Dylan grita, cada vez mais sem esperança.

ㅡ Qualquer coisa... qualquer coisa. ㅡ Jeyden sussurra na tentativa de lembrar de algo útil. Logo ele se lembra de um canivete qualquer que sempre levava consigo no bolso direito de sua calça. ㅡ Tenta isso. ㅡ O pega e joga para Dylan.

ㅡ Finalmente.

As meninas tentam distrair Hannah, mais do que antes, dessa vez gritando e jogando coisas mais pesadas. Enquanto isso Dylan se posiciona atrás dela, sua idéia inicial era cortar a veia principal do pescoço de Hannah, mas só pela altura da mesma, ele viu que aquilo seria pedir pra morrer, mas ainda tinha que pensar rápido, e o fez. O primeiro corte foi na parte interior da perna esquerda, para dificultar o andar; Hannah se desequilibrou, logo, ficando mais baixa, baixa o suficiente para que Dylan cortasse sua pele em linha reta, das costas até metade do tronco.

Achando ser o suficiente para a machucar, ele se afasta dela e vai para perto dos outros, porém, Hannah se recuperou do corte rapidamente, mesmo sendo fundo, para um ser como ela era apenas um arranhado.

ㅡ Além de ser feia a bicha ainda é imortal, meu Deus. ㅡ Jeyden fala baixo e ofegante, mas não o suficiente para que Hannah não consiga ouvir.
Ela, mais irritada que antes, apela para uma de suas melhores vantagens, hipnose. Fazia aquilo para desestabilizar seus oponentes, após os delírios era praticamente impossível se manter mentalmente bem para conseguir ganhar a luta. Ela o fez e em um estalo de dedos...

Dylan

Para.....por favor......

Já não estava mais aguentando aquilo, aqueles roedores sujos e nojentos, com suas patinhas rodeando meu corpo naquele apertado quarto com apenas uma porta.

Não sabia onde estava, nem como cheguei ali. Mas sabia que já tinha dias.

No primeiro dia, estava sozinho no quarto. Eu gritava e exigia respostas sobre meu paradeiro, após meu momento de raiva, eu chorava, após meu momento triste, eu voltava a gritar.

No segundo dia, eles abriram aquela porta apenas para me entregar um prato de comida, após meu desjejum, me colocaram algemas e uma mordassa.

No terceiro dia, estava sentindo minha barriga estranha e inchada.

No quarto dia, aquelas pragas invadiram o quarto. Um balde de ratos e ratazanas foi jogado no cômodo logo que acordei. Foi uma situação frustrante e desesperadora, estranhamente, os ratos se aglomeravam em minha barriga, alguns até me mordiam, sentia que rasgariam minha pele a qualquer momento...

E foi isso que aconteceu.

Hoje, quinto dia preso. Comecei a sentir um enorme calor invadir o quarto, achei que era loucura minha até ver que os roedores também pareciam com calor.

ᴘᴀʀᴀɴᴏʀᴍᴀʟ ᴄᴀᴍᴘ ✧ ʙɪʟʟɪᴇ ᴇɪʟɪsʜ (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora