Capitulo 27

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Votem e comentem.

Anos antes

Seokjin e Namjoon receberam a tarefa de polir todas as armas da sala do pai, era itens de coleção e havia 120 ao todo, eles tinham se recusado a praticar tiro ao alvo com pombos, um esporte que era tradição entre os homens da máfia, então seu pai pra evitar a humilhação de ter dois possíveis herdeiros agindo como menininhas os mandou pra sala fechada e pequena.

Namjoon estava tranquilo pois esses momentos de silêncio e concentração o faziam bem, mais Seokjin resmungava a cada dez seguros e lustrava as armas de qualquer jeito, ele não gostava de ficar preso em um cubículo sem sequer uma janela com o irmão praticamente o ignorando. Então falou fingido indiferença: - Posso perguntar se está zangado comigo Namjoon?

- Tenho motivos pra isso?

- Não responda minha pergunta com outra pergunta. Não fala comigo a uma hora.

- Não é nada...só acho engraçado que ainda no mês passado eu fui claro ao desaprovar qualquer tipo de relação sua com nosso primo a não ser relação de bem, primos.

- Você desaprova minha "relação" que nunca chegou nem a flertes com todo mundo.

- É diferente, o sobrinho de nosso pai é tão estabanado que me admira conseguir da dez passos sem cair em cima de uma mesa e derrubar tudo. E ele treme tanto quando te ver que parece estar tendo uma convulsão.

- Acho ele fofo quando consegue falar, e ele não é feio. Além disso, que outra opção eu teria? Estudo em casa e mal vou a cidade, como poderia conhecer alguém além de primos atrapalhados? Não penso em dar uma chance a ele agora, é claro, vou esperar que se torne um homem de verdade.

Isso foi gota d'água pra Namjoon, que quando falou não pode se conter: - Você tem bem diante de si um homem feito, louco por você e digno da critura magnífica que você é, Jin!

Seokjin olhou o irmão alterado com uma confusão inocente, então se deu conta que não havia ninguém diante dele além de seu irmão Namjoon que já era um homem antes dos quartoze e arrancava suspiros das jovens solteiros das famílias da máfia, e até tinha a atenção de um certo jovem ainda na fase de aceitar a si mesmo como completamente gay desde o momento que foi colocado no útero de Rosie, sua mãe querida.

Namjoon agora tinha dezesseis e já deixava Jin com as pernas ambas em certas ocasiões e com pensamentos que ele sabia ser muito errado e que não repetia nem em pensamentos, embora sentisse em seu âmago o desejo de reivindicar Kim Namjoon Trovato Orsini como seu.

- Namjoon... - Balbuciou Jin - Acho que eu vou indo, posso terminar isso amanhã.

- Você vai me deixar aqui depois que tive coragem de falar o que guardei por anos? Você ignorou a vida toda Jin, fingido que não notava meu ciúmes possessivo em relação a você ou os olhares que as vezes eu não conseguia controlar, mais agora não pode fingir que não sabe.

- Eu não correspondo e tais sentimentos, é melhor esquecemos essa conversa.

Namjoon riu sem graça, então olhou Seokjin como se pudesse arrancar suas roupas com o olhar. - Talvez tenha se esquecido que só há dois quartos em nosso corredor, que o seu é ao lado do meu e que as paredes não são grossas o suficiente pra conter seus gemidos de prazer, e que eu ouço o suficiente pra saber que é meu nome que grita enquanto goza.

Seokjin ficou tão vermelho que olhou sobre a cabeça de Namjoon, onde as armas já limpas foram recolocadas na parede. - É um problema que vou resolver sozinho, você é meu irmão.

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