Capítulo 11

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Pov Hoseok

Já tinha passado das dez quando várias mensagens fizeram meu celular tocar ruidosamente. Eu não pretendia olhar mais fui vencido pela curiosidade.

"Boa noite sol da minha vida.
Espero não te-lo acordado.
Eu disse que sinto sua falta o tempo todo?
Hoseok, você me deixa maluco, sério, porque não me aceita de uma vez?
Eu sou bonito pra caramba e modéstia à parte, muito, muito bom de cama."
V

"Isso são horas chefe? Eu preciso dormir, tenho que trabalhar amanhã."
Hobi.

Quero leva-lo a um lugar."
V

"Me fale o horário."

"Agora."

"SÃO DEZ HORAS!"

"É o momento perfeito, você vai entender quando descer.

"Você já tá na frete do meu prédio!????"

"Te darei cinco minutos, se não descer eu subo gritando pelos corredores que você é meu namorado e a gente transa todo dia."

"Você é completamente louco e deve se afastar da civilização. Eu não vou descer."

"Vista um casaco. Você só tem quatro minutos agora."

Eu larguei o celular de qualquer jeito e corri pra vestir um casaco e uma calça. V era louco o suficiente pra acordar os vizinhos aos berros e falando coisas obsenas. Em menos de um minuto eu já tava pegando o elevador e amarrando os sapatos de qualquer forma.

Assim que sai no hall de entrada eu o vi na rua, meu coração batendo forte não só porque aquele homem que tinha o poder de me desarmar estava ali todo sexy de calça e jaqueta escura, mais também porque ele estava sentado naquele monstro que chama de moto.

- Não existe possibilidade de que eu sente nessa coisa assassina, você tá sonhando. - Falei assim que sai pra fora.

- Boa noite meu lindo, teve um bom dia de trabalho?

- Para de ser cara de pau V, você é lunático.

- Eu garanto a você que esse passeio vai ser seguro e compensar o dia do parque.

- Eu nem tô vendo capacete, onde está a segurança?

- Você confia em mim? — Eu gostaria de dizer que não, que ele nem tinha me dito seu nome verdadeiro, mais apesar de todos os segredos eu de alguma forma sabia que não havia lugar mais seguro que seus braços.

Eu aceitei sua mão estendida e subi no monstro fechando os olhos imediatamente. V deu partida e pareciamos estar seguindo direto. Ele apertou uma das minhas mãos que seguravam na sua cintura e eu abri os olhos preocupado.

Mais por um segundo eu esqueci de quase tudo. Ele dirigia devagar, eu podia ver que a rodovia estava deserta e um vento gostoso sacudia nossos cabelos e roupas, aquilo era bom.

Me sentindo a vontade eu coloquei meu queixo em seu ombro com a intenção de ficar mais perto, sentir seu cheiro e poder ver seu perfil sério mas tranquilo. Ele nunca me pareceu tão relaxado e tão jovem, e me dei conta que aquilo era uma terapia pra ele, uma forma de deixar os problemas de lado um pouco e me senti honrado por ser convidado/forçado a fazer parte de um momento tão especial.

Intese - Taeyoonseok Onde histórias criam vida. Descubra agora