22 × não há saudades do que não seja seu

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Seu colo fervia, o suor começava a se aglomerar por sobre seu peito, seus ombros, gotículas singelas escorriam pelos quadradinhos do seu abdômen, pela fenda quente que se abre por gemidos de prazer e reclamações de seus lábios, Kakashi emite os sons do seu descontento. Mesmo que os olhos não reclamassem em nada de assisti-la nua, livre, rosada. Perdidamente ousada.

Ele sente seu coração acelerado, a adrenalina faz o sangue ser bombeado com mais pressa, deixa seus neurônios agitados, todas as sensações mais do que aguçadas com a mulher montada em si.

Kakashi fecha os olhos com força ao sentir a textura da língua quente perto de sua orelha, subindo, subindo, subindo até mordiscá-lo.

Kalmia solta um gemido abafado ali, o faz se contorcer sob ela, como quem força o contato das peles quentes e arrepiadas.

─ Se não vai me soltar, pelo menos faça direito... ─ imediatamente ela o encara enfurecida com a petulância, um atrevimento descabido que quase a ofende.

Legitimamente brava, Kalmia se inclina para beijá-lo, sabe qual era o passo a passo que o faz mandar "fazer direito", ele queria ser beijado, por isso ela molha os lábios para tentá-lo, e quando Kakashi fecha os olhos para encaixar-se, suspira frustrado, sentindo-a se afastar.

─ E o que é fazer direito? ─ sussurra afastando as bordas das calças dele, junto com a roupa íntima também.

Kalmia o põe pra fora, sente a língua salivar quando o vê, provocando-o com uma punheta leve que o lubrifica, fazendo-o suar e respirar com mais dificuldade.

─ Se não for do seu jeito é ruim, é? ─ pergunta, acelerando um pouco o ritmo até vê-lo apertar as correntes das algemas. ─ Hm? ─ insiste. ─ Ou você está dizendo que prefere outro jeito? ─ tudo é questionado em sussurros excitados, provocativos de quem o desafia.

Quando o reconhece prestes a gozar, Kalmia o estimula ainda mais, e pergunta, querendo machucá-lo de todas as formas possíveis ─ Você está com saudade de alguma outra punheta?

─ Kalmia... ─ repreende em um gemido, prestes a gozar.

─ ....de alguma outra buceta? ─ se afasta, ouvindo-o xingá-la.

Kalmia opta por trazer os dedos sujos com o pré-orgasmo dele para si, insere-os um pouco na fenda lubrificada, brincando de mostrar para o marido o quão molhada havia ficado.

─ Só mais um pouco... ─ ele reclama, muito excitado para se deixar estar irritado com as questões que a esposa ergueu. Apesar de ela ter conseguido o que queria; havia o deixado internamente perturbado pensando na possibilidade de tê-la ferido desse jeito, fazendo-a pensar que ele sente saudades de transar com alguma outra mulher.

Kalmia ignora a necessidade dele. Sabe o quão cruel é deixá-lo assim, e sabe que é também até mesmo um pouco perigoso pra saúde do homem, mas ela sente que fora desrespeitada demais para simplesmente soltá-lo ou fazê-lo gozar.

Ainda não.

Ele poderia sofrer mais. Bem mais.

Por isso Kalmia se ergue na cama. Seria uma cena engraçada pela sua pouca altura, se isso não tivesse deixado sua intimidade bem perto dos lábios dele.

Kakashi faz cara de sofrimento, soprando com raiva, passa a língua pelos lábios rosnando suas ameaças:

─ Vadia desalmada... ─ Kalmia ri, movendo-se na frente dele para afastar sua calcinha. ─ Você vai se arrepender tanto disso Kalmia, mas tanto... ─ ele a olha nua, se arrepia completamente quando ela senta sem se encaixar nele.

─ Quer me ajudar? ─ sussurra, inclinando-se um pouco para trás para dar-lhe toda a visão da sua nudez, desde o colo, os seios, às coxas e vagina. Os cabelos desciam como cascatas escuras por suas costas, e na cabeça dele, sua esposa é a mulher mais bonita de toda a porra do mundo, mesmo que estivesse gemendo: ─ Me ajuda vai... ─ apenas para enlouquecê-lo, preso por algemas.

GRITE Shippuden - Hatake KakashiOnde histórias criam vida. Descubra agora