HATTIE SHAW
Eu estava sempre metida em encrenca, isso era notório. O perigo, a adrenalina sempre esteve presente no meu sangue. Meu instinto está sempre me levando para o foco das maiores confusões do mundo, e não podia ser diferente agora.
A maior confusão estava armada! Uma merda colossal. Um vírus altamente letal precisava ser transportado com cuidado e sigilo, para que não caia em mãos erradas. Eu me dispus a roubar esse vírus para destruí-lo, mas alguém estava disposto a roubá-lo de mim. Ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão, não é mesmo?
Eu estava com tudo pra dar o fora segura, mas enviaram um super vilão de histórias em quadrinhos atrás de mim. O cara destruiu o caminhão onde eu estava com as mãos. AS MÃOS! Ele abateu todo o meu esquadrão em menos de dois minutos e estava disposto a me matar, para conseguir o vírus. Eu precisava cair fora com aquele vírus, então respirei fundo e pensei como minha irmã mais nova, Amélia, ativando meu instinto suicida. Injetei o vírus em mim mesma e depois meti o pé, deixando o super vilão pra trás.
O que eu não sabia, é que ele viraria a agência e o país contra mim. Ele fez de mim uma traidora.
Não posso confiar em mais ninguém.
DECKARD SHAW
Eu não ligava para os babacas da prisão, mas ver minha mãe com os pés e as mãos algemadas me deixava irritado. Aquela prisão nem era de segurança máxima.
— Jura que isso é necessário? — minha voz passou pelo vidro à prova de balas — Qual é, ela tem setenta e um anos! Qual é o problema de vocês? — pergunto enquanto minha mãe se senta
— Senhor, a prisioneira só terá mais liberdades, quando ela provar não ser um risco para a nossa segurança. — a guarda me responde
— Se alguém deixar a porta aberta, é bobeira não tentar fugir, não é? — mamãe sorri, colocando o gancho do telefone no ouvido
— Bobeira é pagar pra deixarem a porta aberta, mas não o bastante pra calarem a boca. — rebato, pegando o telefone
— Pois é. — ela dá de ombros — Pra você vê, né?
— Se você não foge de uma prisão de merda dessas, é porque tá muito enferrujada, mãe.
— Olha o respeito, garoto! — seu sorriso se fecha — Você saiu da minha vagina!
— Mãe, pode deixar sua vagina fora disso?
— Falando em fugir, cadê meu bolo de aniversário?
— Aquele com um grampo dentro? — sorri — Tá no forno.
— Quem disse que eu quero um grampo? — ergue uma sobrancelha — O que eu quero é uma bela de uma C4.
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Bring Me Back - O Retorno de Toretto
FanfictionEla foi vítima de uma armação dentro da própria família e, desmemoriada, foi posta para adoção. Sem saber de onde veio e qual será o seu rumo, pulou de lar em lar, buscando nas famílias adotivas algo que preenchesse o vazio dentro de si. Com apenas...