CAPÍTULO 42: DE VOLTA AO JOGO

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AMÉLIA TORETTO

Usando o canguru para manter Illeana presa a mim, eu desembarquei no aeroporto de Londres e respirei fundo, sentindo a sensação de estar em casa e de poder mostrar para a minha filha o lugar onde seu pai e tios nasceram e cresceram. Enquanto Decks dirigia pela cidade, em direção à nossa masmorra, eu me peguei imaginando como será a vida quando todo esse caos acabar. Owen brigando pela atenção dela, querendo levá-la para passear e a enchendo de doces e brinquedos, Deckard surtando para qualquer pessoa que olhasse para ela, Hattie comprando os melhores e mais emperequetados vestidos das boutiques inglesas. Sem mencionar, é claro, as insistências de Mia, para levarmos ela para sua casa, onde ela compraria biquínis que combinassem com o da minha sobrinha Maria. Acabei sorrindo. Eu, finalmente, tenho a família grande que eu sempre quis.

— Pelo seu sorriso, deve estar imaginando o mesmo que eu. — ouço Deckard murmurar

— No que você está pensando? — tiro os olhos da janela e olho para o perfil perfeito do meu marido. Ele parece concentrado na rua, com as duas mãos no volante e sua aliança dourada chamando atenção em seu dedo

— Na quantidade de rosquinhas açucaradas que o Owen vai comprar pra ela, na loja de chás da dona Magnólia. — ele comenta e ri, me fazendo rir também

— Owie! — a pequena, na cadeirinha do banco de trás, diz animada, ao reconhecer o nome do tio

— Isso mesmo, Illeana. — Deckard a olha pelo retrovisor — Seu tio Owen.

— Illeana Magdalene Shaw. — digo ao olhar para o registro de nascimento em minhas mãos — Preciso perguntar, de onde tirou esse nome?

— Da Grécia, exatamente como Hattie falou. — ele diz descontraído, ao reduzir a velocidade e virar uma rua — É único, significa luz e é pouco usado. Por que? — me olha rapidamente — Não gostou?

— Se eu não tivesse gostado, ele não estaria registrado. — digo e ele ri — Foi por isso que eu deixei essa parte pra você. Eu sabia que não seria algo tão simples e que valeria a pena todo o transtorno.

— Ei, fazer não foi tão ruim assim. — brinca

— Mas gerar foi tortuoso. — comento — Então, por favor, da próxima vez em que eu estiver tomando antibiótico, por favor, não fique duro e não me faça ficar excitada. Nós não vamos foder.

— Não diz essas palavras perto da menina, Amélia. — ele faz careta — Filha, você não ouviu isso. — ele a olha pelo retrovisor e eu olho para trás, vendo-a distraída com o ursinho que Owen deu para ela

— Ela é um bebê, Deckard. — reviro os olhos

— Bebês são inteligentes, sabia? — me olha rapidamente — Principalmente se tiverem o meu DNA.

— Ha, ha, ha!

***

— Jakob já deve estar aqui. — Tej diz enquanto mexe em algo em seu computador. Estamos todos na masmorra

— Ele, com certeza, irá nos seguir e começar o jogo pra valer, agora. — Letty me olha

— O registro de Illeana deve tê-lo trazido até aqui. — comento — Exatamente como prevíamos. Mama, agora é com a senhora. — olho para Mag — Leve Illeana em segurança até Laura. Ela irá até Dimitri e ele as levará até onde Mando mantém Jack, Maria, Olivia e o pequeno Brian em segurança.

— Será um prazer. — ela diz se levantando e pegando sua bolsa

— Vou com as duas. — Dom se prontifica — Manter a segurança.

Bring Me Back - O Retorno de TorettoOnde histórias criam vida. Descubra agora