primeiras vezes, vestiários e carros

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oi gente!!!!! tudo bem com voces????? 

faz tanto tempo que eu nao posto rebellis que eu nem sei se vcs lembram do que estava acontecendo KKKKKKKKKKKKKK, sugiro que deem uma olhada pelo menos no finalzinho do ultimo capitulo. desde dezembro surgiram MUITOS leitores aqui, entao sejao ben vidno. 

ENFIM! 

estamos em reta final, e para quem me acompanha no twitter deve ter visto que eu estava com um projeto de terminar a revisao de rebellis ate fevereiro, e eu consegui!! isso quer dizer que agora as atualizações voltarao a ser semanais, no máximo quinzenais.  

um beijo, um chero, qualquer coisa errada coloquem "filha da puta vc errou aqui" que eu conserto. um dia. não sei que dia não. 

aviso desde ja que esse capitulo tem mtas revelacoes rsrs e 6.4k de palavras. de nada.

É ISSO TCHAU MT OBRIGADA PELOS 1K DE VOTOS E 8.5K DE VIEWS. TOMEM A TERCEIRA DOSE DA VACINA !!!!  💛

*

"Qual foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?"

Hoje, de tarde, vi essa frase escrita na porta do banheiro feminino. Mesmo que isso seja proibido, alguma aluna rebelde escreveu aquilo lá e até o momento, ninguém que limpou o banheiro tinha visto aquilo.

De noite, quando voltei no mesmo banheiro, na mesma cabine, a frase já tinha sumido.

Porém, ela continuou na minha cabeça. E é só nisso que consigo pensar agora.

Certamente, a minha primeira vez foi nascer. Acho que chorar foi a primeira coisa que fiz. Ou respirar. Não sei. Provavelmente. E depois a primeira palavra, quando eu ainda sequer tinha dentes suficientes na boca para mastigar. E depois a primeira vez que sua língua toca o interior da boca de outra pessoa. E a primeira vez que você faz sexo.

Eu confesso que pulei alguns passos, quando cheguei no último item.

Geralmente, o padrão de fazer sexo é tirar a roupa e fazer sei lá o que mais. Mas eu fiz sexo com Chaeyoung, há quase um mês, e ela nunca transou comigo sem que eu tivesse pelo menos uma peça de roupa me cobrindo.

Hoje é a primeira vez.

A última vez que fiz algo pela primeira vez foi há menos de cinco minutos.

O corpo de Chaeyoung cai sobre o meu, com tudo, porque ela não tem muita noção do quanto pesa. A sua pele seminua toca a minha, coberta com uma fina camada de suor, enquanto as gotas de chuva batem no vidro da janela fechada. A sua respiração corre bem ao pé do meu ouvido, tão ofegante como a minha.

Apesar de ser a primeira vez que transo com ela sem roupa, ela não consegue ver. Talvez se na ponta dos seus dedos existissem olhos, ela mapeou cada estria minha com o olhar. Mas, felizmente, na ponta dos dedos de Chaeyoung não existem olhos. Eu espero.

O quarto está escuro, apenas uma luz tão fraca que não dá para ela enxergar de fato, meu corpo. Eu tenho muitas inseguranças sobre ele. Muitas mesmo.

A pressão sobre me manter no padrão durante anos por minha mãe existiu por anos. Quando eu mudei para a YoungSan, por meses comi muito pouco, mantendo uma dieta rigorosa. Não era bem uma dieta, era se alimentar mal e perder massa magra, contudo, eu via como dieta. Com o tempo parei de ligar, e "parar de ligar" significa que eu trouxe como verdade universal que eu ia morrer virgem. Porque ninguém me veria pelada.

Ledo engano.

Chaeyoung já ficou nua para mim, há algum tempo. E ela respeitou meu tempo de não-conseguir-ficar-totalmente-pelada.

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