ola boa noite o que traz vc ao meu consultorio psiquiatrico?
BOA NOITE chega de depressão e coisas pra baixo (ou talvez nao pq eu acho esse capitulo mais triste que o ultimo é pq as m1,'ha3,ng t3,rmin4m) MAS vamo que vamo.
família ✋🏼 consegui um ESTÁGIO estou atualmente EMPREGADA. portanto as atualizações vão diminuir ainda mais porque eu não TENHO TEMPO juro. tenho mais um capítulo revisado, e só. mas vamo que vamo, até junho eu termino essa birosca.
aproveitem bem, estamos na reta final! 3 capítulos até o fim. qualquer erro me avisem (mas não promete corrigir).
beijinhos, até semana depois da que vem. boa leitura!
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Quando eu era mais nova, uns 13 anos, eu pensava que nunca seria sincera de verdade comigo mesma. Acreditei durante muito tempo que todos os trapézios, escadas, e outras coisas que eu colocava para justificar ações dos outros para me culpar sobre determinada situação era natural.
Errado.
Não é natural.
Nunca foi.
Hoje entendo que aprendi a fazer isso para ainda ter razões para amar minha mãe, seguindo o pretexto de que família é família. Certamente, quem diz isso, nunca teve contato com um parente narcisista ou controlador.
Por mais que eu soubesse de tudo isso e meu lado racional berra incansávelmente que eu não tenho que me culpar por algo que não era minha culpa, eu não consigo. Simplesmente não dá.
Seria muito hipócrita de minha parte dizer que no outro dia eu estava bem. A disposição não amanheceu comigo no dia seguinte da partida de minha mãe; pelo contrário! Tudo doía. Meu pé, minha cabeça, meu corpo, tudo. Eu demorei alguns segundos para assimilar onde eu estava e porque meu telefone não tocou para a aula, até que minha confusão cessou e minha mente se afundou em um sentimento profundo de...
Culpa.
Não, eu não estava feliz por ter me livrado de Maiko. Seria uma enorme mentira dizer que eu não tinha esperança da minha mãe voltar com a notícia de que ainda me amava, que queria ficar comigo e me aceitar como bissexual. Fazer um almoço para minha namorada e me ajudar a fazer um presente de 3 meses de namoro. Coisas desse tipo.
Acho que todo jovem LGBTQ sonha com isso. Com o dia que nossos pais vão nos aceitar como somos e nos apoiar.
Só que nem todos nossos sonhos se concretizam.
Às vezes, toda essa situação se perdura como uma mera fantasia dolorosa.
Até porque, mesmo se eu namorasse um menino, ela jamais me ajudaria a fazer um presente. Não era de seu feitio. Isso evidencia muito que todo sentimento bom que guardei de Maiko por anos foi apenas o que inventei na minha cabeça. Engraçado, não é? Quando eu reclamava dela e Maiko fazia algo legal para mim — como me levar no meu restaurante favorito —, eu sentia culpa por falar mal de suas ações.
Assim como sinto culpa agora. Culpa essa que se perdurou por nada mais nada menos que 5 dias. Os exatos cinco dias que fiquei sem sair de casa, sem conversar com ninguém.
A chuva que tomei naquele dia me fez ficar resfriada durante terça e quarta, amuada, na cama. A chuva também foi motivo para meu telefone ir parar no conserto e voltar só na quinta-feira, já que ficou ensopado com a água que tomou.
É claro que meu sumiço foi motivo de muitas ligações e mensagens de, principalmente, Dahyun, Nayeon, Chaeyoung, Sana e Jihyo. Nessa respectiva ordem. Talvez elas tivessem ficado muito preocupadas com meu desaparecer repentino, já que até agora eu não tive forças e nem condições de conversar com ninguém. Eu simplesmente não sei se Dahyun chegou a falar sobre o ocorrido com alguém, mas acredito que não.
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Rebellis
FanfictionCom uma vida totalmente monótona devido a sua dificuldade de se relacionar e medo da própria família, Myoui Mina não colocava muitas expectativas no seu último ano do ensino médio. A tendência em esconder a bissexualidade e paixões internas vem do o...