tijolos vermelhos, Japão e bolos de baunilha

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BOA NOITE MANOS 7 graus aqui onde eu moro to praticamente virando uma pedra de gelo

tudo bem com vocês? estou sumida eu sei :( prometi atualização com 2 semanas e volto depois de um mês porque eu sou assim....... intensa. GENTE rolou tanta coisa nas ultimas semanas ate um desenho meu passou no auditorio da minha faculdade estou mt lacruda!

mas nao é sobre meus desenhos que estamos aqui e sim sobre REBELLIS. ainda esse ano eu acabo porque vou parar de prometer datas porque PUTA MERDA. cinquenta anos para conseguir postar tudo! quem inventou que escrever fanfic é facil?  falo isso sendo que revisei esse capitulo igual minha bunda...........

contagem regressiva mesmo 29/31 capitulos postados. agora é certinho!

é isso gente, bom maio ate junho (espero 

me sigam nas redes vizinhas koowrtr para twitter laumo.ow para instagram de desenhos e sem o . para o normal quem entendeu bate palma  agora vou vazar pq tenho trabalho da faculdade para entregar ate meia noite

BEIJOS <3 E BEM VINDOS NOVOS LEITORES!

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Permaneci imóvel, olhando para a fachada de tijolos vermelhos mesmo após o soar do freio de mão, indicando que o carro parou.

A YoungSan por fora parece idêntica a como estava há 3 semanas.

Bem, mas eu não sou a mesma de 3 semanas atrás, então...

Depois daquela noite com Chaeyoung — ela foi embora cedinho no dia seguinte porque não queria ter problema com nota de novo —, fiquei um bom tempo pensando, mas dessa vez tentando ser racional. E a única coisa minimamente racional que se passava na minha mente era que eu tinha minha avó, meu pai e minhas amigas.

Isso deve ser o suficiente. Quer dizer... Não desmerecendo eles, ou algo do tipo! Longe de mim. Mas... bem, é.

O início da ingestão do remédio me fez passar mal do estômago nos dias seguintes. Bem que na internet tinha falando que antidepressivo faz uma bagunça com seu paladar e estômago. Fiquei com diarréia até sexta passada! E não sentia fome nenhuma. Agora que está melhorando...

Enfim!

A rotina não voltou ao normal. Até hoje sinto dificuldade em dormir e coisas do tipo, mas está bem melhor. Comecei com algo leve: descer nos horários certos para comer, sair e pegar um sol, tomar banho regularmente e dormir somente de noite.

Depois, só depois de ignorar todas as sessões perdidas de Wheein, fui atrás da psicóloga. É óbvio que ela já tinha contatado meu pai — que é o meu contato de emergência —, e ficou feliz quando eu mesma chamei ela para retomar o tratamento de onde tinha parado. Foi on-line, porque seu consultório fica em Seul, mas foi ótimo desabafar com ela.

É muito bom quando passamos a encarar os problemas com uma racionalidade maior.

A única parte ruim disso é que eu não sei se isso se deve ao tempo que fiquei pensando irracionalmente, porque eu estava de frente para uma pessoa graduada em psicologia ou porque a medicação está funcionando.

Talvez um mix de tudo.

Até aquele dia, nunca tinha chorado na frente de Wheein. O melhor de tudo foi que desde a sessão eu simplesmente não fico carregando aquele peso por aí, parecendo que tinha um dementador sugando minhas forças. Eu não sei qual é o exato efeito que uma sessão de terapia tem na nossa cabeça, mas de uma coisa sei: o tempo que fiquei com medo de falar dos meus problemas para outras pessoas é descontado em 50min com Wheein.

Não falava com ninguém menos Nayeon. E frequentemente sentia que estava incomodando ela. Ainda sim, Nayeon sempre foi meu braço esquerdo. E o direito. E as pernas.

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