1. Indifferenza

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Olá!!! Sejam bem-vindos e bem-vindas aqui, eu espero realmente que vocês gostem porque tudo foi pensado com muito cuidado. Antes do início, gostaria de alertar que os acontecimentos não são totalmente fiéis a realidade, algumas coisas estão misturadas na linha do tempo para não prolongar tanto a história... mas nada que interfira na ordem das coisas, foi só uma escolha para prender mais vocês na fanfic. Eu já tenho muuuitos capítulos escritos, então dependendo do feedback de vocês e da minha revisão, eu vou postando, por favor não esqueçam de me dar um retorno, isso é muito importante para me encorajar. Por enquanto é só isso, espero que a ficção traga um quentinho ao coração de vocês já que a realidade não está tão boa kkkk, aproveitem a leitura!!

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Dayane Mello

Foi tudo tão rápido. O jeito doce que me fazia rir até quando ela estava brava, o sorriso bonito que trazia apenas o melhor de mim, seus olhos que são o espelho do que eu sinto por dentro. Foi rápido... Nossas noites embaixo das cobertas, a bolha que nos isolava até mesmo quando todos gritavam ao nosso redor. Mas foi igualmente destruidor, quando eu vi que ela sentia falta dele, que um coração estúpido com o seu nome ainda estava lá, na nossa cama. Quando eu percebi que 3 meses nunca seriam o suficiente para lutar contra 10 anos.

Então foi mais fácil me isolar, tentar fugir do seu carinho e dos seus olhares que me procuravam durante o dia. Substituir algumas palavras com duplo sentido, eu não queria deixar dúvidas, eu apenas queria afastá-la o mais rápido possível, queria tirá-la de mim com a mesma facilidade que ela me tirava dela. Mas era incontrolável não procurá-la no silêncio da noite, apenas tocando meu pé no seu... era o suficiente para que meu corpo esquentasse como nos abraços que dávamos, eu só precisava dela um pouquinho para amenizar o que eu sentia aqui dentro.

– Dayane! – Sua voz rompeu meus pensamentos e trouxe com a velocidade de um tsunami um arrepio na minha nuca. Eu simplesmente amava o jeito que ela me chamava. – Amore, você ainda não comeu? Eu posso preparar algo para você?

– Eu vou comer alguns biscoitos. – Tentei ser o mais indiferente possível.

– Oh... Tudo bem então. – Ela voltou ao que estava fazendo. Adua era sempre tão cuidadosa... ela preparava tudo para todos sem fazer cara feia, eu amava admira-la de longe enquanto ela estava entretida fazendo alguma coisa na cozinha, ela cantarolava e prestava tanta atenção em todos os preparos que era como ver uma obra de arte viva, afinal de contas, era isso que ela era: uma obra de arte da natureza.

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, Sonia entra na cozinha e já vem diretamente para mim. Eu até gosto da sua companhia, obviamente ela não substitui Adua, isso seria impossível. Mas é bom ter alguém para me distrair de vez em quando, pelo menos eu não tenho que me controlar a cada segundo com ela para não beija-la.

– Buongiorno amore. – Ela me beijou na bochecha e sentou ao meu lado na mesa. – Acho que hoje podemos tomar um banho de banheira juntas, depois do café, o que acha?

– Ótimo, termina aí e nós vamos. – Apenas escutei o barulho de algo quebrando, o que me fez virar rapidamente com curiosidade para ver o que tinha acontecido. Adua apenas tinha quebrado um copo, confesso que fiquei com medo que ela tivesse se machucado, mas Giulia foi mais rápida que eu ao alcançá-la para ver se tinha cortado o dedo ou algo do tipo.

Aparentemente estava tudo bem. Fui até ela depois que Giulia se afastou, mas ela me cortou antes mesmo que eu puxasse sua mão para ver se ela tinha se machucado, ela parecia... irritada? Não sei dizer, mas era estranho como ela mudava da água para o vinho. Não dei mais espaço para as dúvidas, ficar pensando nela demais mexia comigo e era justamente isso que eu estava tentando evitar. Corri para a banheira com Sonia e pelo menos por aquele momento tentei esquecer dela.

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