I tuoi dolci occhi

23. Il problema è la tua codardia

Olá gente!!! Finalmente chegou o capítulo. Eu fiz uma enquete lá no twitter perguntando se vocês queriam uma att logo ou uma att dupla e vocês responderam que preferiam a atualização mais rápida, só não digam que eu não avisei kkkkkk
O capítulo de hoje está CHEIO de informações, então eu recomendo que vocês leiam com calma para não ficarem desesperadas com tantas coisas, não se apressem muito. Mas, pra quem não aguenta e vai ler bem rápido, eu desejo boa sorte mesmo. Nesse capítulo tem um "plot" interessante sobre bençavò, eu espero que vocês gostem, lembrando que isso tudo é uma ficção, tudo loucura da minha cabeça mesmo, não levem nada disso pra realidade por favor kkkk
Muito obrigada pela paciência de esperar, eu sei que vocês estavam acostumadas com as atts rápidas e que agora eu estou falhando bastante, mas prometo que estou tentando melhorar, meus horários estão malucos e está difícil manter uma frequência de att, me perdoem mesmo.
Agora sem mais enrolações pq eu sei que vocês estão ansiosas...

Aproveitem a leitura!

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Rosalinda Cannavò

Desde o meu último momento com Dayane, as coisas não haviam mudado muito. Eu levava adiante o meu contrato e ela permanecia indiferente, ela já tinha deixado bem claro que realmente iria ao confessionário contar tudo e aquilo me assombrava todos os dias. Dayane me fez encarar todas as coisas que eu sempre evitei ver, eu realmente assinei aquele contrato por ela, mas não era só isso... Também era por medo de assumir quem eu sou. Eu estive tanto tempo em um relacionamento frustrado com Giuliano, num lugar confortável onde eu poderia manter uma imagem que não era a minha, mas que bastava para que todos acreditassem. Eu me meti em tantos relacionamentos falsos e em tantas mentiras que comecei a mentir para mim mesma, mas eu não era capaz de mentir para ela, e Dayane sabia toda a verdade sobre mim, ela me fez enxergar tudo que eu tive tanto medo de expor todo esse tempo: eu gosto de mulheres e eu sou apaixonada por ela.

– Um café pelos seus pensamentos. – A voz de Zenga me tirou dos meus pensamentos, ele sentou ao meu lado na área externa, ele segurava duas canecas e estendeu uma para mim. Era estranho pensar que eu não o odiava mais, passamos muito tempo juntos fingindo ser quem não somos, até mesmo conversamos às vezes quando as câmeras não estão nos observando sobre as nossas verdades, nos tornamos amigos apesar de tudo.

– Eu apenas estou... cansada. – Dei um gole no café que estava forte, do jeito que eu precisava.

– O cansaço tem 1.77 de altura e tem olhos lindos como você sempre fala? – Ele deu uma risada e eu não pude deixar de sorrir também ao pensar nela. – Você está pensando no que Dayane te disse?

– Sim. – Soltei uma respiração pesada. – Eu não sei se posso fazer isso...

– Eu estaria mentindo se dissesse que quero que você faça. – Ele olhou ao redor para checar se realmente as câmeras não estavam em nós, era um cuidado que sempre tomávamos quando conversamos sobre as nossas verdades. – Ela me lembra muito o homem por quem eu sou apaixonado ainda... O jeito que ela quer resolver as coisas, que ela realmente tem coragem para levar tudo adiante com você, isso tudo é tão nostálgico para mim.

– O homem?! – Eu não pude esconder o minha surpresa. – Você é...

– Gay? Sim. – Zenga me deu um sorriso triste. – Nós não estamos aqui apenas porque minha "imagem estava manchada", Rosalinda... Meu pai apenas precisava de um único motivo para me empurrar uma mulher, mesmo que eu não tivesse assumido nada aqui dentro, mesmo tomando todos os cuidados para que ninguém descubra. Se ele sonhar que alguém desconfia de mim, eu perco absolutamente tudo.