6. Solo per amore

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Olá, bom dia!! Eu prometi e estou cumprindo, peço perdão mesmo por deixar vocês ansiosas, mas eu não demorei muito para voltar. Continuem com os cintos afivelados, as emoções a partir de agora serão fortíssimas mesmo.

Aproveitem a leitura!

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Dayane Mello

Como eu amo o seu cheiro. E eu me afogava ali na fragrância leve, que me entorpecia na medida certa, dando selinhos delicados em seu pescoço, eu sabia o quanto ela amava beijos ali, ela nunca resistia quando eu chegava no seu ponto fraco. Comecei com os beijos molhados e fui até perto da sua orelha, onde dei uma mordida apenas para lhe provocar e não consegui conter um sorriso ao ouvi-la suspirar tentando conter um gemido.

Eu quero você. – Disse em português sem me preocupar se ela entenderia. O que importava agora era que cada célula do meu corpo gritava isso para ela, e isso eu sabia que ela era perfeitamente capaz de compreender.

Ela desceu a mão para minha bunda que estava apenas coberta pela calcinha rendada preta que eu usava. O meu baby doll já estava quase pra fora do meu corpo e eu estava longe de me preocupar com isso agora. Adua apertou com força e eu percebia que ela se segurava para não me dar um tapa ali, quem diria Rosalinda Cannavò... Eu não consegui controlar um riso baixinho. Entre nossos beijos nós sempre parávamos para sorrir, talvez porque quiséssemos aquilo há tanto tempo, porque desde que eu coloquei meus olhos nela eu sabia que nunca mais seria a mesma, porque finalmente eu poderia mostrar, mesmo com todas as limitações, o que eu sinto por ela.

– Não faça barulho... – Ela sussurrou em meu ouvido.

Rosalinda arrastou o único tecido que impedia o nosso contato para o lado e o calor entre as minhas pernas cresceu. Tive que controlar um gemido alto quando ela finalmente me tocou, parecia que todo meu corpo fervia pelo seu toque, eu desejava tanto ela que eu sentia que iria explodir a qualquer momento. Ela começou com movimentos lentos, me conhecendo, e não poderia ser melhor... com a outra mão ela segurava minha bunda controlando as minhas reboladas pedindo por mais, eu queria mais dela.

– Porra – Xinguei em seu ouvido quando seus movimentos te intensificaram.

Quando eu senti seus dedos deslizarem para dentro de mim eu tive que segurar em sua nuca e cravei minhas unhas ali para tentar aliviar tudo que eu estava sentindo. Eu não aguentaria muito tempo, mas queria prolongar essa sensação. Chupei seus lábios e capturei o inferior mordendo levemente. Adua gemeu contra a minha boca algo desconexo, mas que serviu para que eu intensificasse meus movimentos contra seus dedos.

– Mais forte... por favor. – Eu implorava por ela e eu sabia que ela gostava. Rosalinda intensificou os movimentos e eu não conseguia controlar os gemidos que saíam de mim, eu queria tanto isso por tanto tempo, eu não parava imaginar como seriam seus toques, e agora que eu tinha tudo, que ela estava dentro de mim... eu não conseguia me controlar mais.

– Dayane... – Ela gemeu quando eu rebolei ainda mais forte contra ela e eu não consegui mais segurar.

Eu tremia enquanto vinha para ela, eu não me importava mais com o lugar, com todos os problemas que não aguardariam quando saíssemos daquelas cobertas, tudo era irrelevante naquele momento. Eu gemia o seu nome, eu era dela, apenas isso importava agora.

Eu te amo – Disse assim que deitei de frente pra ela, falei em minha língua porque sabia que ela entenderia. Eu tinha medo, sim... eu tinha medo de ser uma exagerada colocando rótulos para o que eu sentia, mas naquele momento, sentindo meu corpo entorpecido pelo seu toque, ouvindo apenas a sua respiração e sentindo a ponta de seu nariz tocando no meu, eu só conseguia pensar que a amava com tudo que tinha.

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