I tuoi dolci occhi

14. Eu te amo

Olá, como vocês estão? Tenho certeza que tudo vai ficar ainda melhor porque o capítulo de hoje está perfeito. Considerem um presente depois da live de ontem, a gente merece demais uns mimos assim. Para esse capítulo eu recomendo MUITO que vocês escutem Kiss Me - Ed Sheeran na hora que eu indicar, vai fazer TODA a diferença porque eu escrevi essa parte enquanto ouvia essa musica, então vocês vão sentir exatamente o que eu quero passa.

Comentem bastante porque esse capítulo está cheio de emoções fortíssimas e não se esqueçam de curtir e divulgar, o apoio de vocês me estimula muito! Agora sem mais enrolações...

Aproveitem a leitura!

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Dayane Mello

As festas do Grande Fratello não eram lá essas coisas... Mas uma festa brasileira não tinha como dar errado. Já estávamos com os looks prontos e eles escolheram algo mais carnavalesco, digamos assim, eu estava ansiosa pela comida, que eu vi Rosalinda preparando com todo cuidado, estava ansiosa para tomar uma cerveja gelada e escutar uma boa música. E óbvio, eu queria dançar até esgotar todas as minhas energias.

O clima na casa estava ótimo, todos interagiam comigo e eu me senti acolhida pela primeira vez em todos esses meses que eu estou aqui eu nunca estive numa vibe tão leve como agora, tudo corria tão bem que meu instinto pedia para que eu ficasse alerta, eu não estava acostumada com tantas coisas boas acontecendo ao mesmo tempo na minha vida. Porém como Samantha insistentemente me dizia: eu já sofri demais para deixar de aproveitar as coisas boas que o destino me oferece.

– Dayane! Me ajude aqui, por favor! – A voz de Rosalinda quebrou meu estado de transe e eu fui correndo para ajudá-la. Não foi uma surpresa quando eu me deparei com ela totalmente deslumbrante, simplesmente a mulher mais linda que eu já vi.

Ela usava uma saia longa colorida e um top rosa bebê que valorizava bastante os seus seios, tentei disfarçar meu olhar mas ela pareceu perceber porque me olhou com malícia, era inevitável sentir-me atraída por ela. Me aproximei e puxei Rosalinda pela cintura para mais perto de mim, eu já estava tão envolvida por toda aquela aura leve que me esquecia que estávamos numa casa cheia de câmeras.

– Ei! Não estamos sozinhas... – Ela me deu um beijo na bochecha e se afastou de mim, logo depois virando de costas. – Fecha aqui o zíper da saia pra mim, por favor? E também me ajude com os acessórios.

– Primeiro, você tem que soltar o cabelo. – Desmanchei o rabo de cavalo que ela usava. – Eu gosto de você assim, selvagem... – Ela corou com o meu elogio.

– Se não fosse por você, eu nunca usaria o meu cabelo solto... – Rosalinda comentou enquanto eu fechava o seu zíper.

– Pois eu quero que você saiba que eu te acho belíssima de cabelo solto, amore. Aliás, posso afirmar que você fica ainda mais linda, ainda mais quando deixa os cachos. – Lhe puxei para um selinho rápido. – Você é belíssima, figa!

– Você que é... A mais bonita que eu já vi. – Ela falou com timidez, eu achava a vergonha dela um charme, só me deixava com mais vontade de fazê-la corar assim. – Agora vamos! Você não pode perder a sua festa.

Puxei ela pela mão e chegamos a cozinha, o jantar já estava pronto e servido, a decoração era bastante chamativa e destacava vários esteriótipos que os europeus tinham dos brasileiros, mas mesmo assim estava perfeito para mim, não dava pra exigir muito deles. Assim que me sentei, já fui direto na jarra que estava servida a cerveja, hoje definitivamente eu ficaria bêbada, não estava disposta a economizar no álcool.