26. Forse non è troppo tardi (part 2)

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Olá!! Como vocês estão? A atualização veio rápida, eu disse que não ia deixar vocês esperando por muito tempo, eu já estou avisando para vocês prepararem os corações porque as emoções serão fortíssimas (e vocês sabem que quando eu digo isso não é brincadeira kkk), eu estou muito feliz com esse capítulo, realmente eu tive que me esforçar bastante para escrevê-lo e ver que ele saiu exatamente do jeito que eu queria me deixa bastante orgulhosa. Então, por favor, me deem biscoito kkkk comentem muuuuito, curtam e divulguem, se possível. Hoje tem música, e talvez seja a mais especial da fanfic, não esqueçam que a playlist do Spotify e do YouTube estão no fixado do meu twitter @cadelinharosme1, a música de hoje é Pezzo di Cuore - Emma, Alessandra Amoroso.

Aproveitem a leitura!

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Dayane Mello

Play em Pezzo di Cuore – Emma, Alessandra Amoroso.

A visão de uma Rosalinda encharcada na porta da minha casa parecia algo totalmente surreal. Eu estava congelada, sem conseguir ao mesmo expressar alguma reação, deixando meu rosto imóvel. Minha cabeça estava fervendo com tantas informações de uma vez, o simples fato de ver Rosalinda pessoalmente depois de tanto tempo já era o suficiente para me colocar em crise, eu nem conseguia imaginar como ela havia conseguido chegar até a minha casa a esta hora da noite. O som do seu queixo batendo devido ao frio foi o que me despertou para abrir espaço para que ela entrasse.

Entre uma ligação e uma dor de cabeça
Eu deixei você escapar
Nós sempre fugimos com pressa

– O que você está fazendo aqui? – Perguntei.

– P-precisamos c-conversar. – Ela disse ainda tremendo de frio.

Tirei o moletom que eu usava por cima da minha t-shirt e dei para que ela vestisse, me virei de costas dando um espaço para ela se trocar com alguma privacidade. Ela pareceu não entender rápido o que eu tinha feito, porque demorou algum tempo até que ela estivesse livre da sua blusa de mangas longas ensopada.

– Você poderia ter me chamado no WhatsApp, no Instagram... – Falei como se fosse óbvio com uma calma surpreendente que eu não sabia que teria quando a visse pessoalmente. Mas eu sequer imaginava que veria ela pessoalmente outra vez. – Como você chegou até aqui?

– Eu peguei um trem. – Ela agora esfregava os braços, tentando trazer com o atrito um pouco de calor para o corpo.

– Rosalinda você está louca? – Falei descrente de toda aquela situação.

– Francesca me disse que a vida não me daria mais uma chance... – Rosalinda iniciou a sua fala. – Eu estava chorando... Eu choro, Dayane. Choro todos os dias sentindo a sua falta, eu penso em você o tempo todo. Eu pensei que seria capaz de suprir a falta que você me faz com outras coisas, mas até esse momento eu não me senti feliz porque era a sua presença que faltava. Eu não preciso daquele apartamento, eu não preciso do dinheiro... – Ela fez uma pausa como se estivesse formulando o resto do seu discurso. – Eu preciso de você.

Eu me sinto como um manequim na vitrine de uma loja
Esta vida não tem gosto de mel, talvez de aspirina
E eu tentei aprender a amar

– Isso não está fazendo sentido nenhum... – Tentei dizer.

– Eu te amo! – Ela se aproximou de mim. – Você me disse uma vez que largaria tudo por mim. É isso que eu estou fazendo, Dayane. Eu te amo e estou largando tudo por você.

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