I tuoi dolci occhi

3. Quando le telecamere si spegnano

Olá gente!! Como vocês estão? Espero que bem. Novamente venho aqui agradecer o apoio de todas e todos, vocês são incríveis, vocês que me motivam a continuar firme escrevendo. Não esqueçam de ouvir a playlist que agora também está no spotify, ela torna a leitura bem mais imersiva.

Link Spotify: https://open.spotify.com/playlist/75FNEHhRXX0EUba3ORuTLb?si=Z6hamlueTrim1txwm4hbVg

Aproveitem a leitura!
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Dayane Mello

Foi a voz de Stefania chocada que rompeu o silêncio. Eu apenas queria que o chão abrisse e me engolisse agora mesmo, qualquer coisa que pudesse me tirar dali. Rosalinda estava ajeitando o roupão e Stefania puxava ela para um abraço constrangido. Cristiano soltava alguns comentários mais ácidos, e por mais que eu amasse o jeito dele, naquele momento eu queria esgana-lo. Tentei voltar a minha postura normal e jogar o nervosismo e a vergonha o mais longe que eu conseguisse.

– Eu preciso apenas trocar o microfone. – Ele se aproximou da prateleira e eu prontamente fui ajudá-lo para me livrar daquela situação rapidamente.

As duas mulheres que estavam próximas cochichavam algumas coisas, eu podia ver se canto de olho o rosto corado de Adua, que como eu apenas queria fugir dali.

Quando terminei de ajudar meu amigo, saímos da despensa e eu não poderia torcer mais para que as câmeras estivessem defeituosas, desligadas... qualquer coisa que me poupasse de rever essa cena constrangedora. Assim que o fogo de meu corpo esfria percebo o quão irresponsável fomos, Sofia poderia ver o que aconteceu, a família de Adua, o seu namorado. Eu me amaldiçoei com todos os palavrões por ter sido tão idiota, eu resisti tanto, por tanto tempo para ter me rendido tão fácil assim...

Fui para a área externa e me sentei, eu precisava de um momento de paz para colocar a minha cabeça no lugar. Pensei em seus lábios doces e como foi bom experimentá-los... inferno! Mesmo que eu quisesse me arrepender, mesmo que me forçasse ao máximo, eu não conseguiria. Ainda sentia o calor de suas mãos passando pelo meu corpo e apertando minhas cintura, não Dayane... não, não, basta! Antes que eu me levantasse e corresse para ela implorando por mais, Sonia sentou ao meu lado e me puxou para um selinho que eu desviei por pouco e apenas beijei o canto de sua boca.

– Onde você estava? – Ela aproximou sua cadeira da minha e encostou seu corpo no meu. – Te procurei pela casa inteira.

– Ah... eu... eu estava na dispensa ajudando Cristiano com o microfone. – Eu não sei nem mesmo porque eu menti, mas era bom evitar comentários desnecessários.

– Que estranho... pensei tê-lo visto indo com Stefania. – Ela falou desconfiada e meu sangue esfriou na mesma hora, mas finalmente ela apenas deu de ombros como se quisesse deixar o assunto pra lá e eu soltei o ar aliviada. – Você não acha que Rosalinda está meio estranha?

– Rosalinda? Não, por quê? – Tentei controlar o meu tom para não soar tão nervosa como toda vez que eu escutava o nome dela.

– Ela está um pouco distante, nãos sei dizer... mas ela nem olha na minha cara direito.

– Acho que ela está tensa com coisas lá fora, melhor você falar com ela. – Forcei ao máximo para parecer indiferente.

– Mas eu já sei o que ela tem... – Um sorriso malicioso surgiu em seus lábios. – E você também sabe. Ela está com ciúmes, simples assim.

– Ciúmes? Isso é ridículo. – Disse mesmo que soubesse da pequena cena de ciúmes que ela teve quando me viu na banheira com Sonia, mas achei melhor não comentar para não dar mais motivos para criticarem nossa relação.