Capítulo dois

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Anahi

— Quem pode prestar atenção com ele na frente? — uma menina sussurrou para a amiga ao seu lado.

— Ouvi dizer que ele é um nazista total, mas ele é um dos melhores advogados do Estado. Se você for bem com ele, você pode até conseguir um lugar em sua empresa. Mesmo uma recomendação dele e pronto. — a loira sussurrou de volta.

O momento que eu o vi, eu só sabia que eu teria um inferno de semestre. Eu tinha fodido com um dos meus professores. Santo inferno, eu tinha lambido seu peito! Isso não era para acontecer. Era para ser uma semana de sexo incrível, e em seguida, nós nunca mais nos veríamos!

Esta manhã eu senti falta dele, mas sabia que estava acabado. Eu precisava me concentrar na aula e em começar a minha vida. Eu tinha prometido que eu ia fazer isso, que eu não deixaria que nada ficasse no meu caminho, mas eu estava aqui, olhando fixamente para Alfonso... e pensar que apenas dois dias atrás eu tinha... Oh Deus.

Eu tinha que me transferir. Eu ia me transferir.

— Srta. Portilla. — ele chamou, e eu pulei ligeiramente.

— Sim, sou eu. — eu murmurei, levantando minha mão, sabendo muito bem que ele sabia quem eu era. Ele nem sequer olhou para cima, ele simplesmente continuou lendo os outros nomes.

Deus tinha um senso de humor distorcido.

 
PASSADO
Dia 1

Anahi

Tudo o que eu realmente precisava era de uma bebida. Não, não qualquer bebida, mas uma vodca. Eu estava disposta a beber direto da garrafa. Foi sorte eu ter visto as luzes da próxima boate chamada Twenty-Four, através do para-brisa embaçado coberto com a chuva que caía.

Estacionei tão perto da entrada quanto pude, peguei minha bolsa antes de sair correndo do meu carro na chuva. Esta foi uma má ideia. Estava chovendo, eu estava irritada e eu não tinha alguém para me levar para casa se eu bebesse... o que eu provavelmente faria. Mas agora, eu não me importava, porque o que eu realmente precisava era de uma bebida.

Eu parecia como uma alcoólatra. Meu Deus.

O segurança olhou para a minha identidade e depois para mim enquanto eu olhava passivamente. Ele concordou e acenou. Eu não prestei atenção a qualquer um dos casais que se pegavam quando eu caminhei através da pista de dança, para o bar.

— Vodca, ou qualquer coisa, rápido. — eu disse para o barman, que usava um chapéu em cima de seus rebeldes cabelos castanho.

— Dia difícil? — ele perguntou, enquanto me servia o néctar dos deuses em um copo.

Engoli a coisa toda em um gole, antes de tossir e respirar fundo.

— Você poderia dizer que sim. — eu suspirei, acenando para ele derramar mais.

— Por favor, me diga que você não é uma alcoólatra em recuperação. — ele brincou, derramando mais no meu copo.

Eu sorri para isso. — Talvez.

Seus olhos castanhos transbordavam preocupação, e eu revirei os olhos. — Minha mãe morreu há dois meses. Hoje é seu aniversário, e agora, eu realmente não quero estar em casa, sozinha com todas as coisas dela. Por isso, continue.

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