Capítulo vinte e sete

1.1K 90 8
                                    

em comemoração a eliminação de Nego di hahaha vivaaaaaa 🤪

________________________________________

Alfonso

Eu estava tão malditamente ferido.

Nota mental: nunca ensinar alguém a patinar no gelo novamente.

— Alfonso, você não pode perder a véspera de Ano Novo também.
— declarou a minha mãe pelo telefone, e eu saí do quarto, fechando a porta atrás de mim.

— Mãe, eu estou ocupado.

— Com o quê? Seu caso está encerrado. Parabéns, a propósito, já que você nem sequer se preocupou em ligar para casa. Esta família nunca perdeu uma véspera de Ano Novo juntos, e eu não vou permitir isso agora.

— Mãe...

— Por favor. — ela implorou suavemente, e eu corri minhas mãos pelo meu cabelo em frustração.

Isso significava que eu tinha que ir embora com Anahi, e eu não queria, especialmente no início do Ano Novo. Eu tinha planejado para nós estarmos na cama, embrulhado nos braços um do outro quando a contagem regressiva começasse, não em uma festa.

— Filho. — de repente a voz do meu pai estava no meu ouvido.

— Sério? Ela deu o telefone para você? O que eu tenho, doze anos?

— Quem é ela? — ele perguntou, e eu congelei.

— O quê?

— Você nunca perdeu o Ano Novo com a família, nem mesmo quando você tinha casos. Só pode haver uma razão. Então, quem é a sortuda?

Eu queria dizer a ele, apenas ainda não.

— Pai, dá o telefone de volta para a mãe.

— Bem. Tudo bem. Mas você não pode mantê-la em segredo para sempre, sua mãe vai farejar.

— Não há pessoa nenhuma. Vou sair com meus alunos.

Que diabos? Isso foi o melhor que eu poderia fazer?

— Sério? — perguntou minha mãe, quando ela pegou de volta o telefone. — Isso é ótimo, traga-os também, eu adoraria conhecê-los.

— Mãe... — eu gemia.

— Certifique-se de que eles saibam que é um baile de máscaras.

E com isso, ela desligou.

— Puta que pariu! — gritei para a linha já muda.

— Está tudo bem? — perguntou Anahi, esfregando os olhos quando ela entrou na sala de estar.

— Eu de alguma forma consegui convidar toda a classe para a festa de Ano Novo da minha mãe.

Movendo-se para a cozinha, eu procurei por algo para beber. Eu escutei quando seus pés marcharam contra o chão, correndo em minha direção.

— Diga-me que você está brincando!

— Eu gostaria!

Eu derramei o vinho que ela trouxe.

— Por quê?

— Minha mãe queria que eu voltasse para casa. Eu menti e disse a ela que eu ia passar um tempo com meus alunos. A próxima coisa que eu sei, é que ela convidou todos. O que significa que eu preciso escrever um e-mail para a classe, e você precisa de um vestido. — eu disse enquanto servia uma taça.
Ela não disse nada, e eu podia ver sua mente girando a mil quilômetros por minuto.

Black Rainbow Onde histórias criam vida. Descubra agora