ATENÇÃO!
ESTE CAPÍTULO PODE CONTER CENAS PERTURBADORAS PARA PESSOAS SENSÍVEIS (ASSÉDIO E VIOLÊNCIA)!
LEIA POR SUA CONTA E RISCO!
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Wind P.O.V. on
- Aí eu falei pra ela, "oh, sua gostosa, tu nasceu assim ou foi lapidada por anjos"? Ela derreteu toda, confia. - Falo, dando um soquinho no ombro do meu brother, que ri desembestado, por conta da bebida. - Mano, vou lá. Se não, meus pais enchem o saco, você sabe como eles são. Certinhos até dizer chega.
- Eu sei irmão. Valeu, até mais. - Nos despedimos com um abraço.
- Tamo junto.
Saio do bar trocando as pernas de leve. Acabei bebendo demais. Vou pegar meus documentos no carro e chamar um taxi.
Assim que me aproximo do meu carro, no estacionamento do estabelecimento, vejo uma figura conhecida apoiada na porta do motorista.
- E aí, Wind. - Diz Lonnie.
- Olha só, quem acabou de enxugar mijo. Sai daí, acabei de sair do lava jato, vai sujar minha lataria. - Na mesma hora, a mulher faz o que pedi.
- Mano, seguinte, eu sei o que rolou lá no seu aniversário com a Catra. - Ela solta e, no mesmo instante, eu já fico nervoso.
- Não sei do que você está falando. - A empurro para que saia da frente da porta do meu carro e a abro. Mas, antes que eu entre, ela segura meu braço.
- Você não presta, Wind. Não é homem para assumir as merdas que faz.
Fecho a porta com força e seguro a garota pelo colarinho com as duas mãos.
- Quem é você para dizer o quão homem eu sou? Sua putinha de merda! - Seu rosto fica tenso e ela me mostra uma expressão assustada. Ah, só tem tamanho essa garota.
- M-me solta, Wind. - Ela pede e segura em minhas mãos, tentando me soltar de sua camisa. Talvez seja efeito da bebida, mas, o jeito que ela pede acaba despertando algo interessante dentro de mim. Eu acabo sorrindo.
- E aí, Lonnie. Quer ver o quão homem eu sou?
- Me larga! - Ela fala mais alto. Isso, grita, piranha.
- Acho que você está com inveja porque tentei transar com ela e não com você. Está com ciúme? Quer que eu transe com você?
- N-não! Por favor, não me faça o que fez com ela...
- Mas eu nem fiz nada. Na verdade, só não fiz porque ela fugiu. Mas, ela estava linda com aquela carinha de assustada... Igual a sua está agora. Isso me deixa muito excitado. - Largo seu colarinho apenas para pegar em seus peitos. Ela grunhe, tentando se livrar de mim, mas uso todo o peso do meu corpo para a pressionar contra o carro. - Shhhh, quietinha... Deixa eu fazer com você o que não consegui fazer com ela.
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Mais que um lance
Kurgu OlmayanAdora é goleira do time da faculdade e estrelinha da atlética; cursa engenharia de produção; melhor da turma, porém, uma porta em relação à sentimentos/lidar com pessoas. Catra ama esportes, mas nunca foi boa neles; faz parte do time como assistente...