Um último adeus antes de uma nova aventura

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North Houston estava tão pacata quanto Leo se lembrava. Os anos afastado daquele lugar pareciam não ter existido na pequena comunidade do norte do Texas e ele até mesmo foi reconhecido por alguns de seus velhos vizinhos.

O que, sinceramente, o fez apertar o passo já que não tinha uma boa fama ali e sabia que alguém provavelmente iria chamar a polícia "só por precaução".

— Por que a presa, Leo? — Calipso perguntou. A garota o seguia, observando encantada todas as mudanças que o mundo sofrera desde seu aprisionamento em Ogigia.

— Bom, é que uma garota linda como você chama a atenção e aqui é um bairro bem barra pesada. — Leo brincou.

Calipso não se convenceu e o encarou com uma sobrancelha erguida.

— Ok, talvez o problema seja eu. — O garoto concedeu.

Apressados, os dois finalmente chegaram ao lugar que Leo tanto procurava. Um velho galpão que um dia fora uma oficina mecânica. Lembranças de sua mãe trabalhando ali invadiram a mente do semideus e lágrimas lhe molharam a face morena.

Ficando de joelhos Leo depositou um pequeno arranjo de flores de amendoeira. Algo que ele fez questão de pegar no jardim de Calipso.

— Eu sinto muito mãe. De verdade. — Sussurrou uma prece de perdão em nome de uma culpa que ainda amargava seu coração.

— Leo, já conversamos sobre isso. A culpa não foi sua. — Calipso se ajoelhou e o abraçou. — E eu sei que onde ela estiver, deve estar com um sorriso de orgulho pelo homem lindo e incrível que você se tornou. Ela também vai amar as flores, são mesmo a cara dela. Agora entendi porque você ficou com uma cara de bobo quando te disse que elas significavam esperança.

Leo limpou as lágrimas e sorriu. Esperanza Valdez era uma mulher que amava máquinas, mas uma das raras flores que ele já a vira admirar eram as flores de amendoeira.

— Está tudo bem? — Calipso perguntou, quando se levantaram. Os dois tinham as mãos entrelaçadas.

— Bem? Está melhor do que "bem". — Leo disse, seu tom confiante e brincalhão havia voltado. — A garota mais linda que já conheci acabou de admitir que sou um homem lindo e incrível.

Calipso riu, teve vontade de dar um tapa na cabeça do garoto, mas ao invés disso o puxou pelo colarinho da blusa e o beijou. Leo perdeu o chão e nem soube como reagir por alguns segundos. Ao perceber que aquilo era real e não um sonho, beijou Calipso de volta e com vontade.

— Não se acostume, Valdez. Nem sempre vou puxar seu saco. — Ela disse quando se afastaram.

— Sim, senhora. — O semideus concedeu, sorrindo feito um imbecil.

— Para onde vamos agora? — Calipso quis saber.

Uma expressão pensativa cruzou o rosto do garoto até que algo lhe ocorreu.

— Já comeu tacos? Sei de um lugar incrível e tenho certeza de que você vai amar! — Respondeu, enlaçando a cintura dela com seu braço.

Os dois se afastaram da antiga oficina e caminharam rumo ao enorme mundo que os esperava de braços abertos.

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