A batalha pelos presentes!

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Percy, Jason, Léo, Nico e Frank passeavam pelo salão da mais recente loja de presentes que havia sido inaugurada em Manhattan. O lugar era adorável e tinha uma decoração de natal incrível, seu único problema eram os ciclopes raivosos que tentavam matá-los.

— Percy, abaixa! — Jason gritou e então arremessou sua espada dourada na direção do filho de Poseidon.

Sem hesitar, Percy fez como ordenado e deixou a lâmina mortal passar acima de sua cabeça, ela terminou por acertar o joelho do ciclope que se aproximava dele por suas costas. O mostro rugiu de dor e se ajoelhou.

— Na sua cara! — Percy gritou e acertou o único olho do monstro com contra corrente.

Sem perder tempo, o semideus acertou mais alguns golpes até que seu oponente desapareceu em uma nuvem de cinzas. Um forte golpe nas suas costas impediu qualquer tipo de comemoração de vitória e Percy se viu no chão com Léo em cima dele.

— Vou assumir que você está levando uma surra do seu oponente. — Ele resmungou, tirando o filho de Hefesto de suas costas. Léo não respondeu porque estava ocupado demais tentando não perder a consciência.

O chão tremeu quando outro ciclope se aproximou dos dois. Percy olhou para onde Jason estava, mas o filho de Júpiter também tinha seus problemas. Naquele exato momento um terceiro ciclope o estava usando como se fosse um sapato de semideus.

— Dois por um, gosto das promoções de fim de ano! — O enorme monstro disse ao erguer seus punhos. Um sorriso sádico decorava seu rosto pela perspectiva de esmagar os dois jovens.

Pena que tinha um elefante no caminho. Literalmente.

O elefante atropelou o ciclope, que caiu no chão e teve sua cabeça pisoteada pelo animal. Frank retornou à sua forma humana e ajudou seus amigos a levantar. Então, apontando um dedo na cara de Léo, disse.

— Eu culpo você pelo desastre que esta missão está se tornando!

O filho de Hefesto riu e então disparou um raio de chamas no ciclope que esmagava Jason. Aproveitando a distração, o filho de Júpiter voou pelo enorme salão onde a luta se desenrolava, recuperou sua espada e se uniu aos demais.

— Apoio o Frank, nessa. Que furada Léo! — Disse ao pousar e se preparar para continuar a briga.

Surgindo bem encima da cabeça de um ciclope, através de um portal de sombras, Nico perfurou o crânio do inimigo com sua espada negra. Depois, com um salto ágil, caiu bem ao lado dos amigos.

— Eu nem precisava estar aqui, esta missão idiota é de vocês! Eu não esqueci de...

Suas reclamações foram interrompidas quando outros seis ciclopes fecharam o cerco ao redor deles, prontos para fazer purê de semideus.

Vendo os olhares de raiva que todos lhe dirigiam, Léo ficou indignado.

— Como é que eu ia saber que este armazem ia ser a sede de um sindicato de ciclopes malucos? Não vi nenhum de vocês reclamando quando eu falei que tinha encontrado um lugar perfeito para comprar presentes para as garotas com um preço super em conta! — Ele se defendeu.

— O slogan do lugar não te deu nenhum palpite? "Um olho para a qualidade e economia?" — Frank disse.

— Isso não quer dizer nada, é genérico demais. — Léo devolveu.

— Tem a caricatura de um ciclope construindo coisas na placa da frente! — Percy lembrou.

— Se isso te chamou a atenção, por que não disse nada antes de entrarmos aqui? — Nico quase gritou na orelha do filho de Poseidon.

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