Capítulo 16.

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Estou me sentindo irresponsável de poder postar a att apenas agora, mas me perdoem.

Boa leitura, espero que gostem do capítulo.

Olheiras, pela vigésima vez isso aparece em mim, eu tive uma noite ótima mas elas insistem em aparecer

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Olheiras, pela vigésima vez isso aparece em mim, eu tive uma noite ótima mas elas insistem em aparecer. 

Estou me observando no espelho há 10 minutos, refletindo se eu iria às tirar do meu olho ou não, não gosto de usar maquiagem, muito reboco na cara faz eu me sentir estranha e maquiagem só em ocasiões importantes ou não. Fazia uns dias que eu ainda possuia o moletom do Josh, eu esquecia de entregá-lo e só lembrava quando o via pelos corredores da escola, o mesmo nem sequer o pedia de volta.

— Vocês não irão desaparecer de meus olhos né? É sério, o que eu fiz para merecer isso? — falei sozinha enquanto me encarava no espelho olhando aquelas sombras á baixo de meus olhos.

Virei as costas para o espelho e fui há caminho do meu guarda-roupa pegando uma saia da cor lilás e um cropped branco, optei por não fazer nenhum penteado no cabelo e sim deixá-lo solto favorecendo meus cachos. Peguei o meu celular certificando o horário e dia da semana, nunca vi uma pessoa tão perdida e lerda quanto eu, não havia muitas notificações e nenhuma mensagem, estranhei. 

10:45 da manhã, Sábado.

Desliguei o celular colocando-o encima da mesa de cabeceira, minha cama já havia sido arrumada e a casa estava um verdadeiro silêncio. Não, meus pais não haviam voltado de Dallas até agora e isso estava ficando suspeito, eu não havia entrado no quarto deles desde quando foram viajar e eu faria isso agora. Eles também não abriram mão de me enviar mensagens e isso se tornava preocupante. 

Sai do meu quarto sentindo um vento gelado pelo corredor, abri a porta do quarto de meus pais que estava escuro por conta das cortinas fechadas, colocando a mão no interruptor que estava ao meu lado ascendendo as luzes. Estava tudo em ordem, a cama bem arrumada uma mesa que havia um computador em cima também estava organizada, eles dois sempre foram cautelosos com seus pertences peguei esse dom deles. 

O quarto era mediano, ou seja, nem grande nem tão pequeno, tinha um espaço bom. Uma das paredes me chamava muita atenção pois havia um grande e lindo quadro pendurado à cima da cabeceira de cama, a linda obra foi feita por Claude Monet, ela retratava o San Giorgio Maggiore no Crepúsculo. 

O outro lado era simples, continha uma mesa de vidro com alguns cadernos e anotações, porta lápis e canetas, uma prancheta vazia e não menos importante o computador. O guarda roupa também era comum, ele representava madeira e carregava uma cor acinzentada — No chão também possuia um tapete macio da cor branca na qual minha mãe implorava para não sujarem ou derramarem nada lá. 

Respirei fundo entrando no quarto, parecia uma cena de terror que provavelmente eu levaria um susto daqueles ou até caso serial killer onde eu seria morta à qualquer momento, eu estava nervosa e tensa. Puxei a cadeira de escritório que estava em frente a mesa de vidro me sentando em seguida, liguei o computador colocando a mão no mouse, a página inicial estava sendo aberta e eu precisaria de uma senha para poder acessar o computador, bufei me jogando para trás fazendo a cadeira bater na mesa de cabeceira. Torci para que nada tenha sido quebrado dentro das gavetas já que acima não havia nada.

The HellOnde histórias criam vida. Descubra agora