"Now we make this fucking official. "

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Já fazia três dias que eu e a Katherine havíamos dado um passo a frente nessa nossa relação casual

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Já fazia três dias que eu e a Katherine havíamos dado um passo a frente nessa nossa relação casual.

E sinceramente, eu poderia descrever o corpo dela como o mais belo poema e eu, o mais devoto leitor. Porra, a garota é única em absolutamente tudo.

Eu não consigo tirar a noite que tivemos da cabeça, é como se a cena dela deitada enquanto eu a preenchia nunca fosse sair da minha cabeça. E esquecer que aquilo rolou, certamente eu não conseguiria. 

--- Tá tão felizinho, por quê? - Cesar e Felipe aparecem e me tiram dos meus pensamentos nada puros com a Katherine.

--- Ou ele tá pensando na namorada dele, ou ele tá pensando na namorada dele. - Felipe diz e posso ver o sorriso cínico do safado.

Esse cara me conhece até mais do que eu mesmo, e acaba sendo até assustador, se não fosse pelo fato de eu o conhecer bem também.

--- Vocês são chatos para caralho, em. - digo e eles se sentam ao meu lado. - Além de estar pensando nela, tô pensando que hoje é o dia da luta.

--- Verdade né cara. Lá na academia tem umas garotas gostosas demais. - César diz e olha para nós dois como se tivéssemos que concordar. - Puta, eu esqueço que vocês dois tem colheira. - o garoto ri e recebe um "vai se foder" em unissolo.

--- Cacete, aqui tá tão frio. - Felipe diz e tenta se esquentar com suas mãos que está tão gelada quanto ele.

--- Cacete cara, você tá pior que vampiro. Melhor entrar. - digo me preocupando, hoje nem está tão frio assim...

Ele ignora o que eu disse e vejo Katherine vim em minha direção, diferentemente do que eu imaginava ela está sozinha.

--- Oi docinho, oi garotos. - ela diz e os dois me olham. Filhos da puta.

--- Docinho é Morgan? Que fofinho... - Cesar diz e florzinha se senta no meio das minhas pernas encarando o garoto que engole em seco.

--- Algum problema com o nome, César? - ela diz de uma forma seria que o faz se levantar e praticamente correr com medo.

--- Nem se despediu. - digo e olho para Felipe que está completamente distante do que acabou de acontecer. - Ei cara, tá bem? - estalo meus dedos e ele pisca voltando a realidade.

--- Ah sim depois a gente conversa cara, tchau pombinhos. Vou lá para dentro, aqui tá frio. - diz e saí tão rápido quanto César.

Eu sei que meu amigo não está bem, mas, como vou saber o que ele tem se ele não se abre comigo?

--- Que porra que tá acontecendo? - olho para florzinha que deita sua cabeça no meu joelho.

--- Eu não faço a mínima ideia, desde terça Sophie nem fala direito comigo. Ela tá estranha demais, distante demais... - ela diz e eu acaricio suas madeixas castanhas.

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