"That damn kiss that takes my breath away.

44 13 46
                                    

O filme foi horrível

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O filme foi horrível. Eu não entendo o sentido desses filmes clássicos onde as mocinhas amam o cara mas no fim fica com o mais rico, é desconexo para caralho.

Apesar de ter odiado o filme, a presença da florzinha foi o que realmente valeu a pena. Não que, eu seja aqueles garotos bobões que nunca saiu com uma menina, mas, querendo ou não, ela é diferente. E porra, como ela conseguiu me ganhar tão fácil?

--- Tá pensando no que? - a mesma pergunta me olhando.  Acabamos de sair do cinema e estamos na lanchonete onde eu trabalho. Provavelmente a fresca na minha frente não goste desse tipo de comida porém, a fone que eu estou tá me matando.

--- Pensando na fome que eu estou. E essa porra de fila não anda logo. - digo já nervoso, se eu tivesse trabalhando nessa merda a fila não demoraria tanto.

--- Você deveria parar de se estressar tão rápido. - me diz

--- Olha florzinha, tirar um sorriso meu é muito fácil. Mas, me tirar do sério, é ainda mais fácil. - digo e finalmente a fila anda chegando na nossa vez. - Ufa, não aguentava mais esperar tanta fila.

Fazemos nossos pedido e nos sentamos em um banco perto da janela. Observo como ela pega a batata frita e coloca na boca limpando as mãos logo em seguida.

--- Fresca... - digo baixinho e ela sobe o olhar.

--- O que disse?

--- Eu espirrei. - o medo de apanhar é maior. - Então florzinha, você nunca me disse como era sua vida lá na Califórnia. - digo puxando um assunto e ela me olha tomando um pouco do milk shake no canudo, e porra se eu continuar observando ela vou ter um caralho de ereção aqui.

--- Ah, lá era completamente normal. Tirando o fato daqui ser bem frio. Eu passava a maior parte do meu tempo em festas, então, quase nunca aproveitava meu tempo em praias ou algo assim. E, vivia em reuniões administrativas com meu pai. O que era um saco, mas eu ia pelo bem da família e todo esse blá blá blá... - dá um sorriso nervoso. - Falei demais né?

--- Não, não mesmo. - como um pedaço do meu hambúrguer. - É bom saber sobre você. Vai que você é uma serial killer.

--- Você não acha que se eu fosse uma, já não teria te matado? --- me olha com um olhar ameaçador, o que me faz rir.

--- Com toda certeza. Iria me matar com... Uma faquinha de cortar pão? Ou acertar um dos seus saltos caros na minha cara? - falo ironicamente e recebo uma revirada de olhos. - Olha, você deveria parar de revirar os olhos.

--- Se não eu vou ficar cega? - pergunta o óbvio.

--- Também. Mas ver você revirando os olhos me faz imaginar você na minha cama. - digo sorrindo e percebo quando ela engasga. - Ah, pelamor. Não me diga que você....- deixo a frase no ar.

--- Não vou te contar da minha vida sexual Luke.

--- Ah, mas vai sim... Pode não ser hoje, mas um dia eu descubro.

A Melhor Parte de Mim Onde histórias criam vida. Descubra agora