Cap 7- Missão

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Oi pessoas. Desculpa mesmo pelo atraso. Eu não tenho desculpa. Não foi bloqueio criativo, não foi a escola que me atrasou ou a net que caiu. O capítulo tava pronto, eu só esqueci de publicar. Lembrei ontem, mas quarta feira é o pior dia da semana pra mim. Desculpa mesmo. Aproveitem kkkk

...

POV Hannah

Corri pelo campo o mais rápido que conseguia, tentando chegar até o prédio alfa e contar nossas descobertas pra Ayla; Daniel e Maia não estavam muito atrás de mim. Entramos no prédio rapidamente, quase derrubando as pessoas que passavam perto. Encontramos Ayla com Bryan, e os dois desciam as escadas na nossa direção, parecendo estar com tanta pressa quanto nós.

- Ayla! Que bom que achei você, precisamos conversar.

- Hannah, o que quer que seja pode esperar, nós temos que ir agora.- ela disse com urgência.

- Por quê?

- Eu explico no caminho, vamos.

A segui junto com o Bryan enquanto andávamos na direção dos portões. Não tinha ideia do pra onde estávamos indo, mas ela parecia com pressa e nervosa, então devia ser importante. Entramos em um dos carros da sede, Ayla no volante, Bryan no passageiro e eu no banco de trás. Ayla dirigia que nem louca, mas mesmo assim, me debrucei no buraco que ficava no meio dos bancos para ouvir as explicações que ela tinha me prometido.

- Bom, como você talvez saiba, estávamos mandando drones para a Pensilvânia pra procurar pela base dos oniah.- começou Bryan. Assenti, já sabendo de tudo isso.- Acontece que, todos os drones perdiam o sinal quando chegavam em uma área que acreditamos ser a da base. Conseguimos uma localização, mas como é impossível mandar qualquer tipo de máquina investigar, o único jeito de termos uma noção de como ela é por dentro é mandando uma equipe.

- E eu estou supondo que essa equipe seja a gente, certo?- perguntei. Era um plano maluco, entrarmos em uma base inimiga, sem informação nenhuma e sem um plano concreto. Nada do tipo deles.- Mas por que a gente tem que ir agora?

Ayla respondeu essa pergunta.

- Bem, você sabe que entrar pela porta da frente seria suícidio.

- Sim, mas não é como se eles fossem ter uma entrada dos fundos completamente à disposição pra gente entrar. Se é bem equipado o suficiente pra tirar nossos drones do ar assim que chegam perto, eu duvido até que tenha uma porta dos fundos.

- Todo lugar tem uma segunda entrada. Até mesmo o Mundo Inferior.- Disse Bryan, olhando pra mim como se esperasse que eu entendesse sobre o que ele estava falando. As peças lentamente se encaixaram e tudo começou a fazer sentido.

- A Porta de Orfeu.- deduzi.

- Isso.- concordou Ayla.- Se até mesmo o Mundo Inferior, o lugar mais impossível de escapar do mundo tem uma porta dos fundos, mesmo que indesejada, então é de se esperar que todos os outros lugares tenham também. E tem mesmo. Não à vista, é claro. E certamente não desprotegida. Mas as Portas de Orfeu geralmente são pequenas e têm o acesso mais difícil. E como eu disse, todo o lugar tem uma. O Acampamento Meio-Sangue tem a entrada pela floresta. O Acampamento Júpiter tem um ou dois túneis. Até a central tem uma, mesmo que pouquíssima gente saiba onde fica.

- Certo, então eu já sei pra onde estamos indo e porque só a gente, mas pra que a pressa?

- Os oniah não são burros. Eles sabem que tem um ponto fraco e o protegeram muito bem. Eles encantaram sua Porta de Orfeu para que ela sempre saísse em um lugar diferente. A entrada muda de lugar. Acho que dentro da base ela fica fixa, mas não tem como prever onde vai estar quando abrir a porta.- Bryan falou.- A boa notícia é que conseguimos descobrir onde a porta está agora. A má notícia é que ela vai sumir em menos de dez minutos.

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